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    Nunes Marques falou longamente contra uso de conversas hackeadas como provas, mas elas não estão no HC de Lula

    Ministro que votou contra a suspeição de Sergio Moro nesta tarde apontou que não poderiam ser usadas no julgamento “provas obtidas por meios ilícitos” e ainda “fruto de crime”. Defesa de Lula, no entanto, sequer apontou as conversas como provas de parcialidade do ex-juiz

    Sabatina de indicado para exercer o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). 21 de outubro de 2020 (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

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    247 - O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, se manifestou longamente, no meio de seu voto contra a suspeição de Sergio Moro, contra o uso das conversas hackeadas de procuradores da Lava Jato por Walter Delgatti.

    Indicado por Jair Bolsonaro, o ministro citou mais de uma vez a importância do “garantismo” do magistrado para defender que “provas obtidas por meios ilícitos” e ainda “fruto de crime” não podem ser usadas juridicamente. 

    No entanto, a defesa do ex-presidente Lula, ao apresentar o habeas corpus que apontava a parcialidade de Moro nos processos contra o petista, sequer apontou as conversas como provas para a necessidade de se declarar a suspeição, mas sim diversas outras comprovações - como o aspecto regional, uma vez que o caso Petrobrás não poderia ser julgado na 13ª Vara Federal do Paraná, e o grampo ilegal do escritório de defesa de Lula pela Lava Jato. 

    Confira algumas repercussões sobre esse aspecto do voto no Twitter:

     

     

     

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