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    "O Brasil vai voltar à normalidade", diz Lula após se encontrar com chefes do Congresso e Judiciário

    "O Brasil não tem mais tempo para xingamentos e ódio", afirmou o presidente eleito

    Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução)
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    247 - O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (9) que o "Brasil vai voltar à normalidade". "Eu me candidatei com o compromisso de que é possível resgatar a cidadania do povo, recuperar a harmonia entre os poderes, a normalidade da convivência entre as instituições brasileiras, que foram atacadas, violentadas pela linguagem nem sempre recomendável de algumas autoridades ligadas ao governo", afirmou.

    De acordo com o petista, "um governante precisa ter a clareza que irá governar com as pessoas que foram eleitas, com pessoas que pensam diferente da gente". "E nossa obrigação é tentar convencê-las de nossas propostas. O Brasil não tem mais tempo para xingamentos e ódio", disse Lula a jornalistas em Brasília (DF), após reunião com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

    O petista defendeu a independência do poderes. "Não cabe ao presidente da República interferir no funcionamento da Câmara nem do Senado", disse. "Não tem que olhar o Congresso e 'ah, o Centrão'. O Centrão é um conjunto de partidos que temos que conversar e tentar convencer das nossas propostas", continuou.

    O presidente eleito comentou sobre os protestos de bolsonaristas que bloqueram estradas em mais de 20 estados. "Essas pessoas não têm por que protestar. É preciso detectar quem é que está financiando esses protestos que não têm pé nem cabeça. Ofensas a autoridades, ameaças de fechamento, agressão verbal", disse. 

    Agenda

    No encontro com ministros do STF, o presidente eleito ouviu preocupações nas áreas de educação e meio ambiente

    Também nesta quarta, Lula teve reuniões com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O presidente eleito discutiu maneiras de Orçamento da União de 2023 para bancar o Bolsa Família de R$ 600.

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