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    PGR quer ouvir Bolsonaro e Pazuello em inquérito da Covaxin, mas depoimento é incerto

    No documento em que pediu a abertura de inquérito, a PGR listou uma série de providências necessárias, entre elas "ouvir os supostos autores do fato". Apesar de não haver citação, o UOL apurou que se trata de Bolsonaro e do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, embora outras pessoas também devam ser ouvidas

    Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro em live (Foto: Reprodução)

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    247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) quer ouvir Jair Bolsonaro no inquérito que deverá ser aberto pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), para apurar se ele cometeu prevaricação em relação ao contrato de compra da vacina Covaxin, mas a forma de depoimento ainda é incerta.

    No documento em que pediu a abertura de inquérito, a PGR listou uma série de providências necessárias, entre elas "ouvir os supostos autores do fato". Apesar de não haver citação, o UOL apurou que se trata de Bolsonaro e do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, embora outras pessoas também devam ser ouvidas.

    Inquérito

    A PGR pediu nesta sexta-feira, 2, a abertura de um inquérito no STF para investigar Jair Bolsonaro por crime de prevaricação no caso de corrupção na compra de vacinas pelo Ministério da Saúde. 

    O deputado Luís Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor da pasta Luís Ricardo Miranda, alertaram Bolsonaro sobre suspeita de corrupção na contratação da vacina indiana Covaxin. O presidente não atuou após ter sido informado das irregularidades.

    No pedido, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, defende que as circunstâncias do aviso dado ao presidente sejam esclarecidas. 

    Outra questão levantada é sobre se há indícios de que o crime teria sido cometido para satisfazer interesse próprio. 

    O pedido ocorre após a ministra do STF Rosa Weber ter rejeitado pedido da PGR solicitando que investigações sobre o envolvimento de Bolsonaro ocorressem depois da CPI da Covid. Segundo a ministra, a apuração da comissão não impede a atuação do Ministério Público Federal. 

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