Polícia Civil põe todo o efetivo em estado de sobreaviso após explosões na Esplanada
Agentes devem “estar preparados para acionamentos a qualquer momento” até o próximo domingo
247 – Após as explosões ocorridas na Praça dos Três Poderes, na noite de quarta-feira (13), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) decidiu colocar todo o seu efetivo em estado de sobreaviso. A determinação, que vai desta quinta-feira (14) até o próximo domingo (17), foi comunicada pelo delegado-geral José Werick de Carvalho, de acordo com a Agência Brasília. Segundo o documento oficial, há uma “imperiosa necessidade e o compromisso de garantir a ordem pública e a segurança na capital da República”.
“Todo o efetivo convocado deve estar preparado para acionamentos a qualquer momento, devendo se manter acessível e disponível para eventuais emergências, com manutenção dos telefones atualizados e ativos, cautela dos equipamentos necessários à pronta atuação e contato periódico com a chefia imediata. A cooperação e compromisso de cada servidor policial civil é essencial para assegurar a proteção e o bem-estar da população do Distrito Federal, bem como garantir o respeito às instituições legalmente constituídas”, destacou Carvalho em sua convocação.
A medida reforça a mobilização das forças de segurança após o atentado em que Francisco Wanderley Luiz, identificado como o responsável pelo ataque, detonou um artefato explosivo junto ao próprio corpo em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), resultando em sua morte. Uma segunda explosão foi registrada, atingindo o veículo de Luiz, que estava estacionado nas proximidades.
Operação Petardo e resposta imediata
A operação batizada de Petardo foi acionada logo após os ataques, envolvendo o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope/PMDF), que isolou a área e realizou buscas com cães farejadores. A PCDF também atuou no local, coletando informações e conduzindo a perícia. Na residência de Luiz, em Ceilândia, foram encontradas evidências adicionais que poderão contribuir para as investigações.
A Polícia Federal (PF) lidera a investigação, considerando o caso como um ato terrorista e uma ameaça ao Estado Democrático de Direito, e conta com o apoio das polícias Militar e Civil. Em resposta à gravidade do atentado, a governadora em exercício, Celina Leão, reuniu-se com ministros do STF e colocou o Governo do Distrito Federal à disposição para prestar todo o apoio necessário à Corte.
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