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    Quebra de sigilo determinada por Moraes mira o coração do bolsonarismo

    O ministro do Supremo também autorizou a quebra dos sigilos de todas as pessoas que mantiveram contato com os investigados nos atos golpistas

    Alexandre de Moraes (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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    247 - Uma quebra de sigilo telefônico e de dados autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pode atingir aliados de Jair Bolsonaro (PL) e o próprio ex-ocupante do Planalto. 

    A determinação, no último dia 12 de dezembro, mira oito bolsonaristas. De acordo com informações publicadas nesta terça-feira (3) pela coluna de Rodrigo Rangel, no site Metrópoles, o ministro do Supremo também autorizou a quebra dos sigilos de todas as pessoas que mantiveram contato com os investigados.

    As investigações acontecem no inquérito sobre mobilizações favoráveis a um golpe de Estado feitas por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL).

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    Informações armazenadas em servidores de e-mail e de aplicativos de mensagens, por exemplo, poderão ser acessadas.

    O ministro determinou, além do histórico de ligações, que operadoras de telefonia forneçam a localização das antenas de telefonia celular usadas nas chamadas feitas pelos investigados e pelas pessoas com as quais eles mantinham contato.

    Saiba mais

    Nos últimos anos, Bolsonaro tentou passar para a população a mensagem de que o Poder Judiciário atrapalha o governo. Também acusou, sem provas, as urnas eletrônicas de não terem segurança contra fraudes e defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado das eleições. Partidos de oposição denunciaram publicamente a hipótese de o bolsonarismo tentar um golpe. 

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    Em novembro do ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou o PL em R$ 22,9 milhões após o partido questionar a confiança das urnas eletrônicas

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