Robô antibombas salvou a vida de policiais que investigavam explosões em Brasília, diz diretor da PF
A corporação ressaltou ainda que “há indícios de planejamento de longo prazo” nas explosões em Brasília
247 – O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou nesta quinta-feira (14) que o uso de um robô antibombas foi fundamental para preservar a vida dos policiais envolvidos nas investigações sobre as explosões em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Agentes da corporação encontraram mais explosivos em uma casa alugada pelo suspeito em Ceilândia, região próxima a Brasília.
“Nossa equipe fez buscas na residência de Ceilândia e, felizmente, utilizamos a boa doutrina da nossa instituição e da Polícia Militar também, para fazer a entrada nesse tipo de ambiente. E entramos com nosso robô antibombas. O robô entrou na residência e, ato contínuo, ao abrir uma gaveta para fazer a busca, houve uma explosão. Uma explosão gravíssima que o uso do robô salvou a vida de alguns policiais que, se tivessem ingressado na residência, não sobreviveriam àquela gravidade da explosão”, afirmou Rodrigues em entrevista coletiva.
O diretor da PF também destacou que será investigada a origem dos explosivos utilizados por Francisco Wanderley Luiz. Segundo Rodrigues, os artefatos foram fabricados de maneira artesanal, mas possuem um “grau de lesibilidade muito grande”.
“Isso, de fato, poderia causar um dano ainda maior se o intento fosse concluído. Além disso, essa pessoa portava com ela um extintor de incêndio carregado de gasolina, que simulava um lança-chamas”, afirmou.
Rodrigues ressaltou ainda que “há indícios de planejamento de longo prazo” nas explosões em Brasília.
“Esses grupos extremistas estão ativos e precisam que nós atuemos de maneira enérgica. Entendemos que esse episódio de ontem não é um fato isolado, mas é conectado a várias outras ações, que, inclusive, a Polícia Federal tem investigado em um período recente”, disse.
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