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Sebrae: indicação de Galípolo por Lula é positiva para o Banco Central

De acordo com Décio Lima, a autoridade monetária precisa ter "sinergia com o crescimento econômico do nosso país"

Presidente do Sebrae, Décio Lima (Foto: Divulgação)

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247 - O presidente do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Décio Lima, afirmou nesta quarta-feira (28) que o presidente Lula acertou na indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central. De acordo com o dirigente, o BC precisa ter "sinergia com o crescimento econômico do nosso país". O dirigente do Sebrae destacou ser necessária atuação do economista no BC para baixar a Selic. A taxa de juros está em 10,5% ao ano, mas, de acordo com o Sebrae, a média do percentual para microempreendedores individuais é quatro vezes superior (44%), e pode chegar a 51% para empresários do Nordeste. Entre as microempresas, a média atual é de 42,49%. Nas empresas de pequeno porte, fica em 31,54%.

"Estamos muito confiantes na indicação de [Gabriel] Galípolo para o Banco Central. Ele nos traz lampejos de equilíbrio para que a taxa Selic seja justa com o povo brasileiro, para que o Banco Central tenha uma sinergia com o crescimento econômico do nosso país e uma responsabilidade sobretudo com aqueles que precisam acessar crédito”, afirmou.

De acordo com o dirigente do Sebrae, os micros e pequenos empreendedores são os que mais podem ser beneficiados com uma política de crédito justa, proporcionando um crescimento ainda maior para o país. "Cerca de 80% deste público não consegue acessar crédito e, com isso, não conseguem manter a sua economia e fazer escala. Esse é um momento de reunirmos força e esperanças para que tenhamos um Banco Central parceiro do povo brasileiro e do crescimento econômico do nosso país".

O economista Gabriel Galípolo, de 42 anos, para a presidência do Banco Central (BC). O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Palácio do Planalto. Galípolo já integra a Diretoria de Política Monetária do BC e tinha seu nome como um dos mais fortes candidatos à indicação.

O nome do atual diretor do Banco Central precisa ser submetido à apreciação do Senado Federal antes de assumir o cargo. Ele será sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Na sequência, a indicação terá que passar por votação secreta no plenário da Casa. A expectativa é que isso ocorra após as eleições municipais.

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