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    Toffoli anula uso de provas da Odebrecht contra ex-presidente panamenho

    A defesa de Ricardo Martinelli argumentava que o ex-presidente respondia por "imputações penais lastreadas em elementos indiciários e probatórios tidos por imprestáveis"

    Dias Toffoli (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF)

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    247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli decidiu que as provas obtidas no acordo de leniência da Odebrecht não poderão ser usadas contra o ex-presidente do Panamá Ricardo Martinelli.

    De acordo com informações publicadas nesta sexta-feira (22) pela coluna Painel, a defesa de Martinelli argumentava que o ex-presidente respondia por "imputações penais lastreadas em elementos indiciários e probatórios tidos por imprestáveis".

    A decisão de anular o acordo da Odebrecht por conta de várias ilegalidades contidas na Operação Lava Jato, que tinha o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o ex-deputado cassado Deltan Dallagnol (Novo-PR) como juiz e procurador, respectivamente. 

    O ex-presidente governou o Panamá de 2009 a 2014. Em 2022, foi acusado no país de crime de lavagem de dinheiro em processo sobre a atuação da Odebrecht do país. 

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