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      Caso Miguel: marido de Sari Corte Real, empregou mãe do menino como terceirizada da prefeitura

      Marido de Sari Corte Real, Sergio Hacker, prefeito de Tamandaré, empregou a doméstica Mirtes de Souza, mãe do menino Miguel, como terceirizada da prefeitura sem que ela soubesse e poderá ser expulso do PSB

      (Foto: Reprodução)

      247 - A trágica morte do menino Miguel Otávio, de 5 anos, vítima de uma queda do 9º andar de um prédio em Recife (PE), trouxe à tona um fato que pode ser caracterizado como irregularidade administrativa do prefeito de Tamandaré, Sergio Hacker (PSB), marido de Sari Corte Real, a empregadora que deixou o garoto sozinho no elevador.

      Segundo apuração, Hacker contratou Mirtes Santana de Souza, mãe de Miguel, como funcionária terceirizada da prefeitura – sem que ela soubesse do fato, o que configura como crime de improbidade administrativa. O prefeito ainda não explicou por que o nome da empregada doméstica de sua casa em Recife consta como servidora comissionada desde 2017 da folha de pagamento da prefeitura que comanda, na cidade distante 100 km da capital pernambucana. 

      O MP de Pernambuco e Tribunal de Contas abriram procedimentos para apurar possível prática de improbidade administrativa.

      Em nota divulgada pela executiva nacional do PSB, assinada pelo presidente da legenda, Carlos Siqueira, a legenda afirma que a legenda vai tomar as medidas cabíveis para apurar o caso.

      “Sugerimos ao diretório estadual do PSB de Pernambuco que tome as providências para apurar o delito administrativo e, se for confirmado, adote as medidas necessárias em relação ao prefeito Sergio Hacker Corte Real”, diz o documento.

      Confira a íntegra da nota:

      “Vidas Negras Importam

      A morte de mais uma criança negra no Brasil, em Recife, dessa vez por criminoso descuido de uma patroa aos cuidados de quem estava a criança Miguel de 5 anos, chocou o Brasil e também os socialistas. Faz-se necessário apurar, julgar e punir a responsável.

      Já a informação de que a empregada doméstica, Mirtes Santana de Souza, mãe de Miguel, era funcionária da Prefeitura de Tamandaré e estava prestando serviços privados na residência do prefeito da cidade é um fato, que embora não tenha ligação com a morte da criança, constitui-se em crime de improbidade administrativa inadmissível.

      Sugerimos ao diretório estadual do PSB de Pernambuco que tome as providências para apurar o delito administrativo e, se for confirmado, adote as medidas necessárias em relação ao prefeito Sergio Hacker Corte Real”.

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