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    Lula sobre Bolsonaro: um cara que gasta R$ 26 milhões em dinheiro com imóveis vem me chamar de presidiário?

    No Maranhão, ex-presidente comenta sobre sua atuação no debate da Band: "prefiro apresentar propostas do que ficar batendo boca"

    Flávio Dino (à esq.) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (meio) (Foto: Reprodução)

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    247 - O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), criticou nesta sexta-feira (2), durante evento no Maranhão, o posicionamento de Jair Bolsonaro (PL), que tem chamado o petista de presidiário. "Um cidadão que, junto com sua família, consegue comprar imóveis gasta R$ 26 milhões vem me chamar de presidiário. Ele sabe que ele é presidente porque fui preso, por causa da maracutaia do Sergio Moro. A quadrilha montada pelo Ministério Público", disse. 

    "O macaco precisa olhar para o seu próprio rabo. Eu não vou para debate para ficar fazendo ofensa. Ele não tem condições de andar de cabeça erguida nesse país como eu tenho", acrescentou. 

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    No primeiro semestre do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou o ex-juiz Sergio Moro parcial. Lula tem mais de 20 vitórias na Justiça. 

    A Polícia Federal (PF) investiga 51 imóveis comprados em dinheiro pela família Bolsonaro. A Câmara dos Deputados recebeu mais de 120 pedidos de impeachment contra o atual candidato do PL por acusações como interferência na PF, estímulo a golpes de Estado e recomendações contra a ciência na pandemia. 

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    O ex-presidente também criticou o fato de o governo não dar aumento real para o salário mínimo, como está previsto no Orçamento de 2023. "Não é explicável que o presidente mande para o Congresso a LDO sem aumento do salário mínimo, sem ajustar a tabela do Imposto de Renda. O povo não quer ser enganado", disse. 

    "O governo não tem proposta de geração de empregos. Ele (Jair Bolsonaro) não trabalha. Ele não nega que não sabe governar. O Brasil precisa de alguém que recupere o pacto federativo. O Brasil está precisando de estado de tranquilidade e não de emergência", acrescentou. 

    Cristina Kirchner

    O ex-presidente comentou sobre a tentativa de assassinato contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que aconteceu nessa quinta-feira (1).  "Precisamos ficar alertas com o que pode acontecer no Brasil. O atual presidente não está acostumado a conviver democraticamente. Nunca se reuniu com sindicatos, indígenas, quilombolas, mulheres. Temos que estar atentos", disse.

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    "Isso que aconteceu na Argentina, tinha acontecido em outros países. Quando eu tive opositores, o PSDB, a gente divergia, brigava, mas terminava o comício, a gente sentava em um restaurante. Isso hoje é impossível. Estou convencido que, nessa campanha, vai vencer a democracia", acrescentou Lula. 

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