Marília Arraes: o campo progressista precisa, com as urnas, resgatar o Brasil
“Governo federal é um gerador de crise”, disse a deputada federal Marília Arraes à TV 247, em uma análise do ano que se passou. Para ela, é importante que o campo progressista vença as eleições para que possa tentar resgatar o Brasil dos desmontes do governo Bolsonaro. Assista
247 - A deputada federal Marília Arraes (PT-PE) conversou com a TV 247 sobre a atual conjuntura política, eleições e a oposição no Congresso. Ela fez uma breve análise de 2019 e projetou que em 2020 é importante que o campo progressista vença as eleições para que possa tentar resgatar o Brasil dos desmontes do governo Jair Bolsonaro.
“2020 promete um novo debate, inclusive porque é um ano de eleições. Nós, do campo progressista, precisamos aproveitar esse momento de eleições para fazer o debate, ganhar eleições e, com isso, tentar fazer um resgate do nosso país”, afirmou.
A deputada disse que o governo Bolsonaro é um “gerador de crise” e afirmou que, em 2019, todos os meses algum escândalo era desencadeado pelo governo. “2019 foi bastante atípico, tanto pelo perfil do presidente quanto pela composição do Congresso. Nós temos um Congresso formado, em grande parte, por pessoas que se colocaram como digital influencers, principalmente os da bancada da direita, e por pessoas que não participavam da política, que não têm essa militância já há algum tempo. E pelo perfil do governo federal que, na verdade, é um gerador de crise, foi uma crise atrás da outra. Se nós fizermos uma retrospectiva de 2019, a cada mês tem algo diferente que mostra o quão grave é esta situação”.
'Permanência de Weintraub é insustentável'
Na última quinta-feira (5), deputados da oposição anunciaram que vão apresentar denúncia no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ministro da Educação, Abraham Weintraub, por crime de responsabilidade. Marília Arraes acredita que a permanência do ministro é insustentável, porém ressaltou que a saída de Weintraub não corrige o governo. A deputada voltou a dizer que é preciso utilizar as eleições de 2020 como ferramenta para o resgate do Brasil.
“Esse ministro da Educação é tão tosco quanto os demais membros do governo. Eu acho que é insustentável sim, não só por isso que aconteceu, mas pela falta de política efetiva para a educação no Brasil e pela intenção de desmontar a educação. Não vejo perspectiva de melhora porque essa não é uma linha do ministro, é uma linha do governo como um todo. O que a gente precisa é, com as urnas, resgatar o país”.
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