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    Ministério das Mulheres cobra justiça pela morte de Mãe Bernadete: “crucial que as autoridades apurem o caso com celeridade”

    Líder quilombola foi assassinada nesta quinta-feira na Região Metropolitana de Salvador. A religiosa era vítima de racismo religioso, ambiental e violência política de gênero

    Mãe Bernadete (Foto: Reprodução/Instagram)

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    247 - O Ministério das Mulheres manifestou profundo pesar e consternação diante da trágica notícia do homicídio brutal de Maria Bernadete Pacífico, reconhecida como Mãe Bernadete ou Berna, ocorrido na noite de quinta-feira, 17 de agosto.

    Na nota, a pasta destaca o trabalho de Mãe Bernadete, que também era líder da comunidade quilombola Pitanga dos Palmares, localizada no município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, e desempenhou um papel ativo na promoção da igualdade racial como ex-Secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da região. 

    A líder enfrentou desafios como vítima de racismo religioso, racismo ambiental e violência política de gênero, fenômenos que impactam líderes que atuam em esferas de poder e decisão.

    “É crucial que as autoridades apurem o caso com celeridade. Seu filho Binho também foi assassinado, há seis anos, e Mãe Bernadete lutava pelo esclarecimento do caso. Ambos eram dirigentes da Coordenação Nacional das Comunidades Negras Quilombolas”

    Confira a nota na íntegra: 

    É com profunda tristeza e consternação que recebemos, no Ministério das Mulheres, a notícia sobre o brutal assassinato de Maria Bernadete Pacífico, conhecida como Mãe Bernadete ou Berna, na noite desta quinta-feira, 17 de agosto.

    Liderança da comunidade quilombola Pitanga dos Palmares, do município de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador, onde também foi Secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Mãe Bernadete foi vítima de racismo religioso, racismo ambiental e de violência política de gênero, que atinge lideranças em espaços de poder e decisão.

    É crucial que as autoridades apurem o caso com celeridade. Seu filho Binho também foi assassinado, há seis anos, e Mãe Bernadete lutava pelo esclarecimento do caso. Ambos eram dirigentes da Coordenação Nacional das Comunidades Negras Quilombolas (Conaq). 

    A equipe do Ministério, representada pela Ouvidoria e pela Secretaria de Enfrentamento à Violência contra Mulheres, está a caminho de Salvador e integrará a comitiva do governo federal formada pelos Ministérios da Igualdade Racial, da Justiça e Segurança Pública e dos Direitos Humanos e da Cidadania.

    Toda nossa solidariedade à família e à comunidade neste momento de dor.

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