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    MPPE pede novas diligências na Operação Integration e decisão pode colocar Deolane Bezerra em liberdade

    O inquérito foi devolvido à Polícia Civil para complementar investigações que apuram um esquema bilionário de lavagem de dinheiro

    Deolane Bezerra (Foto: Reprodução/Instagram/dra.deolanebezerra)

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    247 - O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) devolveu, na noite da sexta-feira (20), o inquérito da “Operação Integration” à Polícia Civil, solicitando novas diligências e propondo a substituição das prisões preventivas por medidas cautelares. Segundo o MPPE, para que a acusação formal seja feita, é necessário a realização de investigações complementares. Essa decisão pode beneficiar a influenciadora Deolane Bezerra, sua mãe Solange Bezerra, o empresário Darwin Henrique da Silva Filho, além de outros envolvidos na operação.

    De acordo com a coluna Na Mira, do Metrópoles, o MPPE destacou em nota oficial que “para embasar a acusação formal seriam necessárias algumas diligências complementares” e que as “prisões preventivas já deferidas e executadas devem ser substituídas por outras cautelares”. 

    As medidas cautelares sugeridas podem incluir o uso de tornozeleiras eletrônicas e a proibição de frequentar determinados locais. No entanto, o órgão ressaltou que algumas medidas cautelares anteriormente deferidas devem ser mantidas, indicando que, apesar da possível revogação das prisões, a investigação seguirá em curso.

    Deolane Bezerra, que está detida na Colônia Penal de Buíque, foi presa novamente no início de setembro após descumprir medidas cautelares impostas pela Justiça. A influenciadora já havia sido liberada para prisão domiciliar, mas voltou à detenção após conceder entrevistas onde afirmou estar sendo alvo de censura. 

    A Operação Integration investiga um esquema bilionário de lavagem de dinheiro, envolvendo o jogo do bicho e jogos virtuais, que resultou no indiciamento de 20 pessoas e no bloqueio de cerca de R$ 2,27 bilhões em ativos. A operação também apreendeu diversos bens de luxo, como jatinhos, carros e acessórios de alto valor.

    A Polícia Civil de Pernambuco ainda não se manifestou oficialmente sobre a decisão do MPPE.

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