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    PM alagoana investiga mudança de versão em queixa de agressão do irmão do prefeito de Maceió à noiva

    Dois policiais militares responsáveis pelo atendimento da denúncia de agressão doméstica foram presos

    (Foto: Reprodução)

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    247 - O médico João Antônio Caldas, irmão do atual prefeito da cidade, João Henrique Caldas (JHC), foi envolvido em uma ocorrência policial no último sábado (18). João Antônio foi detido após um desentendimento com sua noiva, uma cirurgiã-dentista. O caso ganhou novos contornos quando, três dias após o incidente, dois policiais militares responsáveis pelo atendimento da denúncia de agressão doméstica foram presos, conforme informou Carlos Madeiro, do UOL. Estes policiais são acusados de negligência durante a ocorrência.

    A detenção dos militares, identificados como Sivanilson dos Santos e Fabrício de Souza, ocorreu sob a alegação de "flagrante transgressional" por desídia, ou seja, falta de zelo em suas funções. Eles permitiram que Gilvan Cabral, um policial militar vinculado à assessoria militar da Prefeitura de Maceió e que não estava em serviço no momento, interferisse na situação. Cabral é acusado de induzir a mudança de versão da vítima e também recebeu uma ordem de prisão do comando da PM, mas conseguiu um habeas corpus nesta quinta-feira (23). A PM anunciou que recorrerá da decisão e abrirá um processo por deserção.

    A noiva de João Antônio, inicialmente vítima da agressão, negou as acusações na delegacia. Isso levou à não prisão de João Antônio. Durante a ocorrência, quatro policiais estiveram presentes no apartamento. Dois deles, posteriormente detidos, acompanharam a dentista até a garagem do prédio. Relatos obtidos pelo UOL indicam que a mulher foi colocada em um carro e levada para fora do prédio, alterando o curso da investigação inicial. Posteriormente, na Central de Flagrantes, ela prestou depoimento negando as agressões, contrariando o relato inicial feito à polícia.

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