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    7 de setembro: PMs falam em "revolta devastadora" e "cacete, bala e bomba nesses esquerdas"

    Policiais militares se organizam para comparecer às manifestações convocadas por Bolsonaro: "até morte vai ter, pode esperar"

    Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação | Reuters/Carla Carniel)

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    247 - Policiais militares de São Paulo e Rio de Janeiro se organizam para comparecer nesta quarta-feira, 7 de setembro, às manifestações convocadas por Jair Bolsonaro (PL). São esperados novos ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao sistema eleitoral brasileiro e à democracia.

    De acordo com o Poder 360, que vem monitorando grupos de WhatsApp de policiais militares, não há uma "pauta fechada" que guia a participação dos agente nos atos. Uma ala fala em exaltação da bandeira nacional e defesa da democracia, mas outra explicita e brada por "cacete, bala e bomba nesses esquerdas".

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    Em um dos grupos, chamado de "Legião de Idealistas", usuários criticam o ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e diz que em "setembro até morte vai ter, pode esperar" - a mensagem é de 29 de agosto.

    Já no grupo "Linha de Frente Rio", um PM bolsonarista afirma que Bolsonaro "vai acabar com o Supremo". Para isso, o chefe do governo federal precisaria do apoio das políciais militares nas ruas. "Esse para mim é o ponto fundamental, o STF é o câncer que corrói o Brasil", diz o apoiador.

    No grupo "Mike", uma fake news compartilhada diz que Moraes e o também ministro do STF Luís Roberto Barroso estariam trabalhando para impugnar a candidatura de Bolsonaro e de seu candidato a vice-presidente, o general Walter Braga Netto (PL). O texto fala em "revolta popular devastadora". O material diz ainda que há planos para matar Bolsonaro.

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    Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro, não há uma orientação formal de conduta para policiais da ativa em manifestações. 

    Já a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que os PMs podem se manifestar, mas somente em dias de folga e sem o uso da farda.

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