Acuado na CPMI das Fake News, Eduardo Bolsonaro afirma que é censurado
“E só de pensar, imaginar, que a gente possa ter alguém regulando o que será ou não postado, isso por si só já é censura”, disse o filho de Jair Bolsonaro. Uma quebra de sigilo ligou o deputado a ataques virtuais
247 - Acusado com o cercado fechado na Comissão Parlamentares Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) alegou que está sendo vítima de “censura” no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, que foi acionado contra ele pelo próprio PSL.
“É na internet onde as pessoas ficam mais tranquilas para expressar aquilo que está no coração delas. E só de pensar, imaginar, que a gente possa ter alguém regulando o que será ou não postado, isso por si só já é censura”, disse o filho de Jair Bolsonaro, que recentemente defendeu um novo AI-5 no Brasil.
O parlamentar foi acionado no Conselho de Ética pelo PSL por publicar imagem de uma nota de R$ 3 com o rosto da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) junto à hashtag #DeixeDeSeguirAPepa.
Uma quebra de sigilo ligou o congressista a ataques virtuais. A deputada retirou bolsonaristas da comissão e agora pode focar os trabalhos sobre fake news na família Bolsonaro.
O filho de Jair Bolsonaro reclamou ainda que 7 dos 8 casos analisados pelo conselho foram de deputados do PSL, indiciados pelo próprio presidente da sigla, Luciano Bivar, ex-aliado de Jair Bolsonaro. “Eu lamento que a gente venha trazer para essa comissão algo que deveria ser tratado internamente, dentro do PSL. Uma notória perseguição”, disse.
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