Adolescente que matou a família após ter celular confiscado deve passar por exame de sanidade mental, diz polícia
De acordo com o delegado Roberto Afonso, o jovem estava tranquilo quando relatou os crimes
247 – O adolescente de 16 anos que matou os pais adotivos e a irmã a tiros na última sexta-feira (17) deve ser submetido a um exame de sanidade mental para determinar se ele estava em plenas capacidades mentais no momento dos assassinatos, informou a polícia.
"Porque nós também utilizamos o critério biológico para o menor de idade. Então, é um critério para política criminal. Leva-se em consideração o momento mental do adolescente, isso tudo tem que ser analisado, sem dúvida, com muita seriedade. O Ministério Público fará isso e vamos aguardar o laudo", afirmou o delegado Roberto Afonso.
Afonso explicou ainda que a solicitação do exame pode ser feita de maneira proativa pela polícia, sem a necessidade de esperar três anos de internação do jovem na Fundação Casa. As conclusões do exame podem influenciar a decisão sobre a penalização do adolescente, principalmente se ele apresentar algum problema físico.
Em uma entrevista divulgada pela TV Globo, Afonso relatou que o jovem estava tranquilo quando relatou os crimes.
Em depoimento, o adolescente disse que já havia pensado em matar os pais e que decidiu cometer os assassinatos depois que eles "confiscaram" o aparelho celular dele.
Entenda o caso: A execução ocorreu dentro da casa da família, na zona oeste de São Paulo. De acordo com o registro policial, o pai chegou em casa por volta das 13h30, após buscar a filha de 16 anos na escola. O adolescente, então, o baleou pelas costas na cozinha e depois atirou na irmã, no quarto dela. A mãe, por sua vez, foi assassinada quando chegou em casa, por volta das 19h. Depois que cometeu o crime, o jovem passou o fim de semana com os corpos – que apenas foram descobertos depois que ele ligou para a polícia no domingo. (Com informações de Terra).
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