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    "Faria de novo", diz adolescente que matou a família após ter celular confiscado

    A arma usada para cometer o crime pertencia ao pai do jovem, um guarda civil

    Policiais militares e agentes da GCM em rua onde os crimes aconteceram, na zona oeste de SP (Foto: Reprodução/TV Globo)

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    247 – O adolescente de 16 anos que matou os pais adotivos e a irmã a tiros na última sexta-feira (17) afirmou à polícia que não se arrepende do crime e que, se pudesse, "faria novamente". Em depoimento, o jovem disse que já havia pensado em matar os pais e que decidiu cometer os assassinatos depois que eles "confiscaram" o aparelho celular dele. 

    O menor de idade ainda relatou que desentendimentos com os pais eram recorrentes e que, na véspera do crime, houve uma discussão em que eles o chamaram de "vagabundo".

    O jovem admitiu ainda que sabia do local onde o pai, um guarda civil de 57 anos, mantinha a arma que foi utilizada nos assassinatos.

    A execução ocorreu dentro da casa da família, na zona oeste de São Paulo. De acordo com o registro policial, o pai chegou em casa por volta das 13h30, após buscar a filha de 16 anos na escola. O adolescente, então, o baleou pelas costas na cozinha e depois atirou na irmã, no quarto dela. A mãe, por sua vez, foi assassinada quando chegou em casa, por volta das 19h. Depois que cometeu o crime, o jovem passou o fim de semana com os corpos – que apenas foram descobertos depois que ele ligou para a polícia no domingo.

    O caso foi registrado como ato infracional de homicídio e feminicídio, além de ato infracional de posse ou porte ilegal de arma de fogo e ato infracional de vilipêndio a cadáver. (Com informações do portal Metrópoles).

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