Alvo da PF por 8 de Janeiro, Carlos Jordy participou de homenagem a integralista no Rio
Fundado por Plínio Salgado, o integralismo foi a versão brasileira do fascismo - inspirado principalmente nas ideias do ex-ditador Benito Mussolini
247 - Alvo de uma operação da Polícia Federal com o objetivo de apurar os atos golpistas de 8 de Janeiro, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) participou de uma homenagem a um líder integralista na Câmara Municipal de Niterói, em dezembro de 2017. Fundado por Plínio Salgado (1895-1975), o integralismo foi a versão brasileira do fascismo - inspirado principalmente nas ideias de Benito Mussolini (1883-1945), líder do Partido Nacional Fascista da Itália em meio à Segunda Guerra Mundial.
O Legislativo do município do Rio concedeu uma moção de aplauso a Gumercindo Rocha Dórea e à Editora GRD, de sua propriedade. Proposta por Guilherme Jorge Figueira (presidente da Frente Integralista Brasileira, FIB, nos anos 2000), a homenagem foi concedida por Jordy, que era vereador.
De acordo com o jornal O Globo, no livro "Fascismo em camisas verdes", os historiadores Leandro Pereira Gonçalves e Odilon Caldeira Neto, que estudam a extrema-direita brasileira, relataram o trecho do pronunciamento de Jordy. "A minha homenagem à GRD não foi exclusivamente por conta dos livros sobre integralismo. Mas, embora eu não seja integralista, esse movimento teve importância muito grande para o nosso país enquanto vigorou", discursou o então vereador.
Sobre as investigações da PF, mensagens obtidas pelos investigadores mostraram que Jordy teria passado orientações sobre atos golpistas a bolsonaristas no estado do Rio de Janeiro. O deputado manifestou pelas redes sociais sobre os mandados de busca e apreensão em seus endereços e classificou a ação da PF como autoritarismo.
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