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      Boulos afirma que não há mais espaço para o rótulo de invasor e defende parcerias com a iniciativa privada

      Pré-candidato do Psol lidera a corrida para a prefeitura de São Paulo, com 32% das intenções de voto

      Deputado Guilherme Boulos (Foto: Reprodução/Twitter)

      247 – O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), líder na corrida à Prefeitura de São Paulo, declarou em entrevista à Folha de S. Paulo que uma de suas principais metas de campanha é combater o estigma de "invasor" associado a ele devido à sua atuação no Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Além disso, Boulos ressaltou que não demoniza o setor privado e que busca construir alianças para recuperar a cidade de São Paulo.

      Boulos, que atualmente lidera as pesquisas de intenção de voto com 32%, enquanto o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) alcança 24%, destacou a necessidade de desfazer o estigma que o rotula como invasor. Ele argumentou que sua luta é pela habitação digna e que as pessoas não acreditam mais nas acusações de invasão de propriedade.

      Sobre seu oponente Ricardo Nunes, Boulos o comparou ao ex-prefeito Celso Pitta, afirmando que sua gestão representa abandono, caos na administração e suspeitas de corrupção.

      Quanto às alianças, Boulos mencionou que além dos partidos que compõem as duas federações (PSOL, Rede, PT, PV e PC do B), está em conversas com partidos como Avante, PDT e Solidariedade para formar uma ampla frente progressista para recuperar São Paulo.

      Questionado sobre as alianças com partidos que atualmente apoiam o governo federal, Boulos destacou a importância de dialogar com os setores de centro, incluindo a classe média do centro expandido que votou contra o Bolsonaro nas eleições passadas.

      Em relação à iniciativa privada, Boulos defendeu o serviço público, mas afirmou que não é contra parcerias com a iniciativa privada que sejam benéficas para a cidade e seus cidadãos. Ele enfatizou a importância de discutir o papel do Estado no combate às desigualdades e na gestão das políticas públicas.

      Sobre a privatização da Sabesp, Boulos se posicionou contra, argumentando que isso poderia resultar em aumentos nas contas de água para a população. Ele também afirmou que a revisão de contratos só pode ser feita se houver irregularidades ou descumprimentos.

      Boulos concluiu a entrevista destacando que sua campanha será marcada pelo diálogo e pela busca por alianças com a sociedade, afastando a imagem de radicalismo. Ele ressaltou seu compromisso em combater as desigualdades e promover uma gestão eficaz em São Paulo, enquanto critica a gestão atual por seu suposto abandono e falta de projeto para a cidade.

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