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Boulos tenta impedir divulgação de pesquisa Datafolha, mas Judiciário nega

O levantamento mostrava o prefeito Ricardo Nunes (MDB) com 55% das intenções de voto e o psolista com 33%

(Foto: Reprodução)

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247 - A Justiça Eleitoral decidiu rejeitar uma liminar da campanha do candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) que pedia a interrupção da divulgação de pesquisa sobre a corrida eleitoral de São Paulo feita na semana passada pelo Datafolha. O levantamento mostrava o prefeito Ricardo Nunes (MDB) com 55% das intenções de voto e o psolista com 33%. Os números foram divulgados nos dias 8 e 9 de outubro, o primeiro realizado pelo instituto para o segundo turno na capital paulista, que vai acontecer no dia 27 de outubro. 

A campanha de Boulos acusou o instituto de não informar "alterações realizadas fora do registro no TSE [Tribunal Superior Eleitoral]". Segundo a coligação do candidato, essas "alterações" teriam beneficiado Nunes nos resultados finais da pesquisa. O relato foi publicado no jornal Folha de S.Paulo

Para a campanha, "a pesquisa Datafolha registrada no TSE previa este tipo de ponderação, mas apenas para as informações de gênero, idade e escolaridade". O juiz Rodrigo Marzola Colombini, da 2ª zona eleitoral da capital paulista, afirma não verificar "de plano deficiência técnica ou indício de manipulação" nos números. 

"A pesquisa já foi divulgada em 10 de outubro de 2024 e a liminar almejada é demasiadamente drástica". O juiz pediu ainda que o Ministério Público Eleitoral se manifeste e determinou que o Datafolha apresente sua defesa.

No primeiro turno, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) conseguiu 29,48% dos votos (1.801.139) e Boulos, 29,07% (1.776.127). O então candidato Pablo Marçal (PRTB) ficou com 28,14% (1.719.274), seguido por Tabata Amaral (PSB), com 9,91% (605.552) e Datena (PSDB), com 1,84% (112.344).

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