Caso Marielle: policial civil pesquisou nome de pai da vereadora no sistema da corporação antes do assassinato
De acordo com a PF, o agente estaria ligado a integrantes da milícia
247 – O relatório complementar da Polícia Federal (PF) sobre as investigações da execução da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) revelou que um inspetor da Polícia Civil do Rio de Janeiro pesquisou o nome do pai da parlamentar no sistema interno da corporação um mês antes do assassinato, em 21 de fevereiro de 2018. O agente estaria supostamente ligado a integrantes da milícia.
Em abril do mesmo ano, o inspetor que realizou a pesquisa foi intimado a prestar depoimento na Delegacia de Homicídios, responsável pelo inquérito do caso. Ele negou lembrar do “motivo da consulta tampouco do nome consultado” e não chegou a ser indiciado.
O documento da PF aponta ainda que o mesmo policial que fez a pesquisa relacionada à Marielle teria conexão com milicianos. Em julho de 2008, o inspetor estava em um clube na Zona Oeste da cidade, quando um grupo criminoso chamado Liga da Justiça foi preso em flagrante no local. Na ocasião, o policial foi encaminhado à delegacia apenas como testemunha.
As investigações da Polícia Federal indicam que a atuação da vereadora, principalmente com a expansão fundiária irregular do grupo, incomodava a milícia. (Com informações de O Globo).
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