PF pede novo inquérito após suspeita de que Chiquinho Brazão desviou dinheiro de emendas
A suspeita foi descoberta por causa da apreensão do celular de Robson Calixto da Fonseca, ex-assessor do gabinete de Domingos Brazão
247 - A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal a abertura de um novo inquérito contra o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso após ser apontado por investigadores como um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora do município do Rio Marielle Franco (PSOL), morta por integrantes do crime organizado em março de 2018 num lugar sem câmeras na região central da cidade. A informação sobre a iniciativa da corporação foi publicada no portal Uol.
De acordo com a PF, Brazão e o ex-deputado federal Pedro Augusto (PP) são suspeitos de crimes contra a administração pública. As investigações apontaram indícios de que eles operaram um esquema para desviar dinheiro de emendas parlamentares. A suspeita foi descoberta por causa da apreensão do celular de Robson Calixto da Fonseca, ex-assessor do gabinete de Domingos Brazão, que é irmão do Chiquinho e ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. O ex-integrante do TCE-RJ também foi detido.
Conhecido como Peixe, Fonseca foi preso no último dia 9, suspeito de ter intermediado uma reunião entre os irmãos Brazão e Ronnie Lessa, que, de acordo com delação do miliciano Élcio Queiroz, foi responsável pelos disparos contra Marielle. O delator confessou ter dirigido o carro de onde partiram os tiros.
A PF disse que Wendre Dias, assistente de Chiquinho Brazão, enviou mensagens a Peixe pedindo a aprovação de emendas que totalizam R$ 4 milhões. Segundo a PF, a suspeita é que Peixe seja o responsável por decidir como o dinheiro seria aplicado.
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