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    Caso Marielle: Relatório da PF aponta que investigados ignoraram imagens que poderiam identificar assassinos

    O documento sugere que os acusados procuraram ocultar provas que poderiam comprometer os autores e mandantes do crime

    Marielle Franco. Foto: Câmara Municipal do Rio

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    247 – A Polícia Federal encaminhou na sexta-feira (9) ao Supremo Tribunal Federal (STF) um relatório adicional de 87 páginas, no qual são apontados indícios de obstrução das investigações do caso Marielle Franco.

    De acordo com uma reportagem da CartaCapital, o documento revela que os delegados Rivaldo Barbosa e Giniton Lages, além do comissário Marco Antonio de Barros Pinto, teriam atuado em conjunto para prejudicar o andamento da apuração dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes.

    O relatório também sugere que esses delegados procuraram ocultar provas que poderiam comprometer os autores e mandantes do crime. Durante as investigações, os citados teriam negligenciado de forma deliberada imagens de câmeras de segurança que poderiam ter ajudado na rápida identificação dos responsáveis pela execução.

    O documento ainda afirma que Lages sabia, desde o começo das investigações, que Ronnie Lessa, o executor confesso do assassinato de Marielle, era um potencial suspeito. No entanto, o delegado teria ignorado as informações que apontavam para Lessa.

    A investigação a que o relatório se refere ocorre paralelamente ao processo que acusa os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão de serem os mandantes do assassinato da vereadora, além de imputar a Rivaldo Barbosa o papel de suposto mentor do crime.

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