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    Caso Queiroz: MP do Rio tinha operação planejada há seis meses

    Segundo o jornalista Guilherme Amado, a operação do Ministério Público do Rio que resultou em diversos mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Fabrício Queiroz, Flávio Bolsonaro e à ex-mulher de Jair Bolsonaro teria sido interrompida após decisão de Toffoli, no STF, sobre repasse de dados do Coaf

    (Foto: Reprodução)

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    247 - A operação do Ministério Público do Rio de Janeiro que resultou em diversos mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Fabrício Queiroz, ao senador Flávio Bolsonaro e à ex-mulher de Jair Bolsonaro, Ana Cristina Valle, teria sido planejada há seis meses.

    Segundo o jornalista Guilherme Amado, da Época, a interrupção teria se dado por uma decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, que parou investigações envolvendo repasses de dados do Coaf. A origem da apuração desta quarta-feira 18 é um relatório que aponta "movimentações atípicas" de R$ 1,2 milhão nas contas de Queiroz, ex-assessor de Flávio quando era deputado estadual.

    O escopo da operação de hoje inclui também a investigação da prática de rachadinha entre familiares de Bolsonaro no gabinete de Flávio — especialmente os parentes de sua ex-mulher, Ana Siqueira da Rocha Valle, mãe de Jair Renan, o filho homem mais novo do presidente.

    O MP também apreendeu celulares e documentos na casa de familiares de Ana Cristina. Segundo a Crusoé, do site O Antagonista, ao todo nove parentes da ex-mulher de Bolsonaro sofrem buscas em Resende, sul do Estado do Rio. 

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