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    Citado por Ronnie Lessa em delação, Chiquinho Brazão se defende e fala em "convívio amistoso" com Marielle

    Deputado federal nega envolvimento no crime e afirma que tanto ele quanto Marielle Franco compartilhavam dos mesmos posicionamentos: "não havia espaço para desavenças"

    Chiquinho Brazão (Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados)

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    247 - O deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), citado na delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa como ligado ao assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ), negou qualquer envolvimento no crime e afirmou que mantinha uma ligação “amistosa” com a parlamentar.  "Sendo surpreendido por especulações que buscam lhe envolver no crime que vitimou Marielle Franco e Anderson Gomes, o deputado federal Chiquinho Brazão esclarece que seu convívio com a vereadora sempre foi amistoso e cordial, sem espaço para desavenças", disse Brazão por meio de nota de sua assessoria, segundo a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles. 

    “Causa estranheza que seu nome tenha surgido após muitos meses de tramitação da suposta colaboração, principalmente quando se sabe que o instrumento de investigação deve indicar, desde o início, todos os envolvidos que gozem de foro por prerrogativa de função”, destaca um outro trecho da nota.

    No texto, Brazão afirma que tanto ele quanto Marielle compartilhavam dos mesmos posicionamentos, especialmente no que diz respeito à instalação de condomínios em comunidades carentes na zona oeste do Rio de Janeiro. Os condomínios mencionados situavam-se na favela de Rio das Pedras, em Jacarepaguá, uma área historicamente associada ao clã Brazão e dominada por milícias.

    Na nota, Brazão também diz que “a despeito das hipóteses levantadas pela mídia e da falta de idoneidade do relato de um criminoso que fez dos assassinatos sua forma de vida, coloca-se à disposição das autoridades para todo e qualquer esclarecimento".

    Nesta terça-feira (19), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes homologou a delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, apontado por investigadores como o responsável pelos tiros que mataram Marielle Franco em março de 2018.

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