Comunidade LGBTQIA retoma o verde e amarelo na parada gay de São Paulo (vídeo)
"Brasil é amor, inclusão e diversidade, não ódio e divisão", afirmou a deputada Jandira Feghali
247 - Participantes da Parada LGBT usaram as cores verde e amarelo para fazer um apelo pelo respeito à diversidade no Brasil. Também usaram camisas da seleção brasileira. "Brasil é amor, inclusão e diversidade, não ódio e divisão", afirmou a deputada federal Jandira Feghali (PC do B-RJ) na rede social X.
"A Avenida Paulista ficou lotada com as cores do Brasil na parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo. A produção pediu e as pessoas lotaram as ruas com camisas da seleção e a bandeira nacional, num movimento para resgatar os símbolos do Brasil das mãos da extrema direita. O tema da 28ª edição do evento foi o voto consciente, que não dê espaço aos inimigos das causas populares e opositores da comunidade LGBT+. É essa a disputa que precisamos fazer! Viva a @paradasp!".
Em 2020, o total de mortes LGBT I+ registradas pelo observatório foi de 237, número que subiu para 316 no ano seguinte. Em 2022 foram 273 casos,
Em 2023 foram 230 mortes associadas à LGBTIfobia, apontou um documento é produzido pelo Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+, que desde 2021, é constituído pela cooperação entre 3 organizações da sociedade civil: a Acontece Arte e Política LGBTI+, ANTRA – Associação Nacional de Travestis e Transexuais e a ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos.
A pesquisa de 2023 identificou diversos tipos de violência LGBT, como esfaqueamento, apedrejamento, asfixia, esquartejamento, negativas de fornecimento de serviços e tentativas de homicídio. Houve uma maioria de mortes lgbt provocadas por terceiros: 184 homicídios, representando 80% do total, 18 suicídios, que corresponderam a 7,83% dos casos e outras 28 mortes, 12,17% dos casos.
Alguns destaques dos dados divulgados pelo dossiê, são: 142 mulheres trans e travestis mortas, 59 gays mortos, 80 vítimas pretas e pardas, 70 brancas e 1 indígena, 120 vítimas entre 20 a 39 anos, 70 mortes por arma de fogo, 69 mortes em período noturno, 11 suicídios por pessoas trans e 79 mortes tanto no Nordeste, como também no Sudeste (com Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+).
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