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    Contra o programa privatista de Tarcísio, categorias se unem e cruzam os braços nesta terça-feira

    Metroviários, ferroviários, professores da rede estadual pública, trabalhadores da Sabesp e parte do funcionalismo público paulista paralisam suas atividades

    Tarcisio de Freitas e Metrô de São Paulo (Foto: ABR | GOV SP)

    247 - Metroviários, ferroviários, professores da rede estadual pública, trabalhadores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e parte do funcionalismo público paulista, como os funcionários da Fundação Casa, paralisam suas atividades nesta terça-feira (28), desde à 0h, como protesto contra os planos de privatização das companhias executados pelo governador Tarcísio de Freitas. 

    A categoria dos metroviários propôs  ao governo três alternativas à greve, todas negadas: suspender a tramitação do projeto de privatização da Sabesp, um  plebiscito para a população votar sobre o tema, além  da catraca livre no momento da paralisação.  

    Linhas do Metrô que NÃO operam:-Linha 1- Azul -Linha 2 - Verde -Linha 3 - Vermelha -Linha 15 - Prata
    Operam:
    -Linha 4 - Amarela -Linha 5 - Lilás

    Linhas da CPTM que NÃO operam:
    -Linha 7 - Rubi -Linha 10 - Turquesa -Linha 13 - Jade
    Operam parcialmente:
    -Linha 11 - Coral (por conta da greve, trens circulam com maior intervalo entre as estações Luz e Guaianazes)
    Operam normalmente:
    -Linha 8 - Diamante -Linha 9 - Esmeralda

    De acordo com G1, Tarcísio de Freitas e o prefeito da capital, Ricardo Nunes, decretaram ponto facultativo nesta terça em órgãos públicos da cidade. Além disso, o rodízio de veículos está suspenso nesta terça-feira. A Justiça do Trabalho determinou que funcionários do Metrô trabalhem com 80% da capacidade total nos horários de pico.

    Tarcísio classificou a greve como “partidária” e exigiu que 4 mil policiais sigam para as estações de metrô. 

    Já os grevistas indicam perseguição. “O governador Tarcísio e o Metrô estão assediando os trabalhadores, violando o direito de greve. Enviando declarações e matérias que dizem que a greve é abusiva e ilegal. Ameaçando os trabalhadores de punição, inclusive, individualmente. Anunciando o deslocamento de 4 mil policiais militares para as linhas de metrô e trem. E agora enviando a todos os trabalhadores por e-mail uma lista de nomes convocados a trabalhar.  Não aceitaremos isso! Nossa luta é em defesa da população, que sofre com a privatização, os cortes, as falhas, as tarifas altas e a falta de luz”,diz um comunicado dos metroviários.

    Muito lucro e pouca eficiência- Os repasses do Bilhete Único (BU), em 2022, foram quatro vezes maiores para as concessionárias do que para Metrô e CPTM. Responsável pela operação das linhas de trem 8-Diamante e 9-Esmeralda desde 2022, a ViaMobilidade, empresa do grupo CCR, é uma das que tem prioridade nos saques, revela reportagem do portal UOL

    No entanto, apesar do alto lucro, a concessionária tem sido alvo de muitas reclamações. Em um ano de operação foram registradas 166 falhas, entre trens que pararam nos trilhos, descarrilamentos e até uma trombada na estação Júlio Prestes.

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