Correia: ‘vem aí uma bomba muito pesada contra Bolsonaro’ (vídeo)
O parlamentar fez cobranças ao presidente da Câmara, Arthur Lira
247 - O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) fez cobranças ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e à direita para se posicionarem sobre as investigações dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). O petista sinalizou que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, está aguardando o término de algumas investigações paralelas em andamento, para se posicionar sobre Jair Bolsonaro (PL).
"Gonet dizia que iria juntar os três inquéritos", disse Correia. O político da extrema-direita é alvo de três indiciamentos: plano golpista, fraudes em cartões de vacinação e venda ilegal de joias que, por lei, devem pertencer ao Estado brasileiro, não podendo ser incorporadas ao patrimônio pessoal.
“O que o Lira falou sobre este processo? Nada. A direita tem que falar alguma coisa? O que o PSDB falou? Nada. A direita continua se fingindo de morta, para não atacar a extrema-direita. Mas a direita tem medo de dividir renda, de justiça social, e prefere se aliar à extrema-direita”, complementou o deputado.
O deputado disse que teve um encontro com o procurador há dois meses. “Ele nos adiantou que terminaria a apresentação de denúncias no início de 2025”. De acordo com o deputado, fazem “dois anos” dos atos golpistas e “um ano que entregamos o relatório da CPMI”. A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito aprovou o relatório final da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) em 18 de outubro de 2023.
A CPMI pediu o indiciamento de 61 pessoas, entre elas Bolsonaro e ex-ministros do seu governo, como Walter Braga Netto (Defesa), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Anderson Torres (Justiça). Elas foram acusadas por crimes como associação criminosa, abolição do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e violência política.
O Supremo Tribunal Federal emitiu mais de 265 condenações das 1.390 denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República no inquérito sobre as manifestações terroristas de 8 de janeiro. Naquela data, apoiadores de Bolsonaro invadiram o Palácio do Planalto, onde fica o gabinete presidencial, o STF e o Congresso.
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