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    Deputados bolsonaristas Douglas Garcia e Gil Diniz são afastados de atividades na Alesp

    Os deputados bolsonaristas Douglas Garcia e Gil Diniz foram removidos de atividades partidárias e comissões da Casa por um ano, após denúncias de chefiarem a sucursal do gabinete do ódio em São Paulo

    Douglas Garcia (Foto: Alesp)

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    247 - O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Cauê Macris (PSDB-SP), determinou o afastamento, por um ano, dos deputados bolsonaristas Douglas Garcia e Gil Diniz (PSL-SP) de atividades na Casa. A decisão foi publicada em edição do diário oficial desta terça (30). A ação ocorre um mês depois de o PSL comunicar a Assembleia sobre a suspensão de Gil e Douglas do partido, feita em fevereiro, mas que não havia sido colocada em prática até agora. A informação é da jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo. 

    Com a decisão de Cauê Macris, os deputados estão oficialmente afastados de funções de liderança ou vice-liderança e os impede de orientar a bancada em nome do partido e de participar da escolha do líder do PSL durante o período de desligamento.

    Segundo a jornalista, os parlamentares ainda foram removidos da composição das Comissões Permanentes e Temporárias da Casa, bem como do Conselho de Defesa das Prerrogativas Parlamentares. Douglas, até então, integrava a CPI das Fake News da Assembleia como suplente, que terá os trabalhos retomados nesta terça (30) e o tem como um de seus alvos.

    Bergamo ainda acrescenta que, em maio, a Polícia Federal, no âmbito do inquérito conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), fez busca e apreensão no gabinete do deputado estadual Douglas Garcia (PSL), mirando seu chefe de gabinete, Edson Salomão, e um assessor.

    Salomão é presidente nacional do Movimento Conservador, bastante presente em manifestações de rua pró-Bolsonaro, e é acusado de chefiar uma espécie de filial paulista do “gabinete do ódio”.

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