Documento elaborado há 5 anos já apontava existência de mais de 2 mil moradias em áreas de risco em São Sebastião
Relatório recomendava que a remoção dos moradores fosse seguida por uma forte fiscalização para evitar novas ocupações
247 - Relatórios elaborados por grupos de pesquisa há cinco anos já apontavam que mais de 2 mil moradias haviam sido construídas em áreas de risco do município de São Sebastião, Litoral Norte de São Paulo, um dos mais atingidos pelos temporais que assolaram a região no final de semana.
O relatório, segundo o Jornal Nacional, da TV Globo, destacava a existência de 21 áreas de risco na cidade, com 2.152 moradias em perigo, e recomendava a remoção dos moradores seguida por uma forte fiscalização para evitar novas ocupações.
Ainda segundo a reportagem, “faz anos que foram feitos os últimos mapeamentos de áreas de risco nas regiões devastadas pela chuva: o do Guarujá é de 2007; o de Bertioga, de 2014. O mais recente é o de São Sebastião, de 2018”.
“Em relação às áreas de risco do município, todas elas foram demarcadas, monitoradas. As desocupações foram realizadas. Nós tivemos um trabalho de monitoramento constante. Tão logo chegou o alerta de chuva excessivas, nós já deslocamos todas as equipes para acompanhamento, monitoramento. Tanto é que, até agora, o nosso coordenador-chefe da Defesa Civil está no local, em Barra do Sahy, Vila Sahy”, disse o prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto (PSDB).
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