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Dois membros do MBL são presos em operação contra lavagem de dinheiro em São Paulo

A polícia paulista prendeu na manhã desta sexta-feira dois integrantes do MBL, acusados de desviar mais de R$ 400 milhões de empresas. O movimento de direita surgiu em 2014 para apoiar o golpe contra Dilma e apoiou a eleição de Jair Bolsonaro em 2018, rompendo com ele ao fim de 2019

(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil | Divulgação Polícia Civil)

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247 - Dois integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) foram presos na manhã desta sexta-feira (10) em uma operação realizada pela Polícia Civil, Ministério Público Estadual e Receita Federal. Eles são investigados pelo desvio de mais de R$ 400 milhões de empresas, segundo a polícia. De acordo com o MP, os presos são investigados por lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.

O MBL foi fundado em 2014 com o objetivo de criar mobilizações para o golpe contra a presidente Dilma Roussef. Assumindo-se como grupo de direita, o MBL tornou-se uma organização política com objetivo de eleger seus principais líderes. O mais conhecido deles, Kim Kataguiri, elegeu-se deputado federal. O grupo apoiou Jair Bolsonaro nas eleições de 2018, mas rompeu com ele no fim de 2019.

São cumpridos seis mandados de buscas e apreensão e dois de prisão na cidade de São Paulo e em Bragança Paulista, no interior do estado. Um dos mandados de busca ocorre na sede do MBL.

A operação chamada de "Juno Moneta" faz referência ao antigo templo romano onde as moedas romanas eram cunhadas.

Cerca de 35 policiais civis do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE) e 16 viaturas participam da operação.

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