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Domingos Brazão chora e nega ter mandado assassinar Marielle: 'é uma farsa!'

'Jamais tivemos envolvimento com milicianos', afirmou o integrante do TCE-RJ. Ele foi preso após ser acusado de participar do planejamento do homicídio

Da esq. para a dir.: Chiquinho e Domingos Brazão e Marielle Franco (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Reprodução/Marielle, o documentário | Mídia NINJA)

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247 - Conselheiro do Tribunal de Contas do estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão disse nesta terça-feira (16) que é "falácia" dos parlamentares aliados do governo Lula de que o congressista foi um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL), morta por integrantes do crime organizado, num lugar sem câmeras, na região central do Rio. 

"Nunca houve isso [envolvimento com milicianos]. São seis mandatos e jamais houve envolvimento com milicianos", disse Brazão ao depor no Conselho de Ética da Câmara como testemunha de defesa do irmão dele, o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ). 

Investigadores da Polícia Federal apuram se as denúncias de Marielle contra a exploração imobiliária ilegal em algumas regiões do município do Rio foram o principal motivo para o assassinato. As críticas da parlamentar teriam incomodado os interesses dos irmãos Brazão, que foram presos, junto com Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do estado do Rio. 

Entre os presos, estão dois milicianos. Um deles é réu confesso - o ex-policial militar Ronnie Lessa, que efetuou os disparos contra o carro onde estava a então parlamentar, em março de 2018. O outro ex-PM foi detido - Élcio Queiroz admitiu ter dirigido o veículo de onde partiram os tiros contra a então vereadora. 

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