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"Estamos aqui para proteger as famílias", afirma Silvio Almeida na Parada LGBT+

"Eu quero que todas as mães e os pais possam saber que seus filhos, independente de como eles sejam e de como eles quiserem amar, vão voltar para casa vivos", frisou.

(Foto: Ascom/MDHC))

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247 - Durante a 28ª Parada do Orgulho LGBT+, neste domingo (2), em São Paulo, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, afirmou que “quem apoia a dignidade da comunidade LGBT é, verdadeiramente, a favor da família”

“Estamos aqui justamente, ao contrário do que dizem, para proteger as famílias”, afirmou o ministro. "Eu quero que todas as mães e os pais possam saber que seus filhos, independente de como eles sejam e de como eles quiserem amar, vão voltar para casa vivos, ter uma vida digna e ser respeitados", frisou.

O ministro, que representou o governo federal na parada, afirmou que o ato demonstra que "o Brasil vai dar certo”.

“O Brasil não será democrático enquanto todas as pessoas, independente de quem elas sejam, escolhas que façam ou como existam, não forem respeitadas”, destacou.

Leia a reportagem da agência Gov - O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, disse que o Brasil não será democrático enquanto todas as pessoas não forem respeitadas e tratadas com dignidade, independentemente de quem elas sejam, das escolhas que elas fazem, e de como elas existam. Ao participar da abertura oficial da 28ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, neste domingo (2), diante de milhares de pessoas, Silvio Almeida reafirmou o compromisso de estar presente e apoiar o evento, e lembrou que o Estado brasileiro tem o dever de entregar políticas públicas à comunidade.

"A Parada LGBT é um momento para ressaltar e realçar a unidade nacional, que todos os brasileiros e brasileiras têm que ser respeitados", disse, ao lado da secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Symmy Larrat, e da secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat.

Ao se dirigir às famílias presentes no evento, o ministro citou também o cenário de insegurança por que passam muitas pessoas LGBTQIA+, que sofrem discriminação e violências quando se assumem. "Eu não quero que nenhuma mãe, nenhum pai, tenha que chorar a morte do seu filho. Eu quero que todas mães e pais possam saber que seus filhos, independentemente de quem eles sejam, e de como eles quiserem amar, vão voltar para casa vivos, vão ter uma digna, e vão ser respeitados", disse. "Estamos aqui em nome da família brasileira, do amor verdadeiro, contra o ódio, contra a violência".

Symmy Larrat destacou a importância da presença de autoridades do Poder Executivo Federal na maior parada LGBT do mundo “para que nunca mais o Governo Federal seja usado para espalhar ódio, nem seja usado contra as nossas vidas”.

"Esta semana foi muito linda, e nós temos muito orgulho. Porque entregamos programas de empregabilidade, de apoio às casas de acolhimento, e de apoio às LGBTQIA+ indígenas, além do cartão do Banco do Brasil", disse, lembrando que parte dos recursos do cartão serão direcionados a ações voltadas à promoção de direitos dessa comunidade.

Durante e após o discurso de Symmy Larrat, uma bandeira LGBTQIA+, com a mensagem do Disque 100, foi exibida em frente ao trio, como forma de incentivar o canal de denúncias de violações de direitos, coordenado pelo MDHC, por meio da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos.

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