Família de Marielle Franco denuncia ataques de grupos políticos nas redes sociais
"A memória de Marielle Franco e a luta por justiça de sua família se tornaram alvo", disseram os familiares da ex-vereadora
247 - Familiares de Marielle Franco, assassinada a tiros em 2018 no Rio de Janeiro, afirmaram que a memória da ex-vereadora foi alvo, nos últimos dias, de uma série de ataques nas redes sociais.
Segundo nota divulgada nesta terça-feira (15), os ataques começaram após do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizar a soltura, na última sexta-feira (11), do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), um dos réus na ação penal sobre o caso.
"Desde a decisão, a memória de Marielle Franco e a luta por justiça de sua família se tornaram alvo de uma série de ataques em redes sociais por grupos políticos organizados", diz o documento.
A nota classificou os ataques como 'alarmantes' e também expressou confiança na punição aos mandantes do assassinato de Marielle. Leia a nota na íntegra:
POSICIONAMENTO SOBRE OS ATAQUES À MEMÓRIA E FAMÍLIA DE MARIELLE FRANCO NAS REDES SOCIAIS.
Na semana passada, no dia 11 de abril, o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, concedeu a um dos réus do caso dos líderes intelectuais do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes a prisão domiciliar por motivos de saúde. Desde a decisão, a memória de Marielle Franco e a luta por justiça de sua família se tornaram alvo de uma série de ataques em redes sociais por grupos políticos organizados.
É extremamente alarmante e sintomático que no dia em que será votado o PL que visa instituir o 14 de março como o dia de enfrentamento à Violência Política de Gênero e Raça, o Instituto Marielle Franco e sua família precisem vir a público denunciar mais uma vez ataques violentos à família e à organização.
Reiteramos nossa crença e confiança nas instituições e no seguimento do devido processo legal. Estamos confiantes de que mandantes do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes serão adequadamente responsabilizados, assim como foram os executores.
Mesmo diante de ataques infundados e violentos contra nós, seguiremos de pé e acreditando na justiça. Nossa família e o Instituto Marielle Franco continuarão lutando para que todas as pessoas, sobretudo mulheres negras, defensores de direitos humanos, pessoas periféricas e LGBTQIAP+ não sejam interrompidas e que tenham acesso total à justiça e aos direitos humanos.
Marinete, Anielle, Luyara e Seu Antonio.
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