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Flávio Dino sugeriu a Lula o uso das Forças Armadas no Rio

"Ele [Lula] concordou com a possibilidade", contou o ministro da Justiça

Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e Flávio Dino (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta terça-feira (24) que sugeriu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o uso das Forças Armadas em áreas do município do Rio de Janeiro (RJ). De acordo com o titular da pasta, o chefe do Executivo federal deve consultar o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. Pelo menos 35 ônibus e um trem foram incendiados nas últimas 24 horas. O prejuízo financeiro, apenas com os veículos, ultrapassa os R$ 35 milhões - 12 pessoas foram presas e serão enviadas a presídios federais, de acordo com informações divulgadas pelo governo do estado do Rio. 

"Estamos debatendo o tema da participação das Forças Armadas em algumas áreas. Apresentei ao presidente Lula essa tese. Ele [Lula] concordou com a possibilidade, tanto é que chamou o ministro José Múcio, da Defesa, para conversar", disse o ministro à imprensa em Brasília (DF). 

Os ataques aconteceram após a morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como Teteu e Faustão. Ele morreu em uma troca de tiros com a Polícia Civil. É sobrinho do miliciano Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, na comunidade Três Pontes. Tandera é chefe de outra milícia, e Abelha, chefe do Comando Vermelho, a maior facção do tráfico do estado do Rio.

O secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha, anunciou a suspensão das aulas nas escolas da Zona Oeste da cidade. Parte dos comerciantes e lojistas de diferentes bairros da Zona Oeste do município do Rio de Janeiro (RJ) fecharam as portas de seus estabelecimentos.

O governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou nesta terça que um plano de contingência foi elaborado para conter os criminosos responsáveis pelos ataques a ônibus. O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), pediu apoio do governo federal para evitar novos incêndios e punir os responsáveis pelos ataques.

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