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      Investigado por corrupção no caso rachadinhas, Flávio Bolsonaro renuncia a cargo na Mesa do Senado

      O senador Flávio Bolsonaro denunciou ao cargo de terceiro secretário da Mesa Diretora do Senado. De acordo com o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o parlamentar quer "diminuir a pressão dos casos pelos quais o senador está sendo alvo no Conselho de Ética". O filho de Jair Bolsonaro foi denunciado pelo MP-RJ por crimes de corrupção

      Flávio Bolsonaro (Foto: Beto Barata - Agência Senado)
      Leonardo Lucena avatar
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      247 - O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) encaminhou um ofício no último dia 11 ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), comunicando a sua renúncia ao cargo de terceiro secretário da Mesa Diretora do Senado. A informação foi publicada pelo blog de Andréia Sadi.

      De acordo com o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que faz oposição ao filho de Jair Bolsonaro, o afastamento foi feito na "surdina" e seria uma "forma de diminuir a pressão dos casos pelos quais o senador está sendo alvo no Conselho de Ética".

      "O afastamento dele da Mesa Diretora é um dos nossos pedidos na representação no Conselho de Ética. Então, ele sai da Mesa mas nada acontece no conselho", afirmou.

      A assessoria de Alcolumbre confirmou que o pedido chegou na presidência. De acordo com o ofício, a renúncia valeria a partir do dia 14 de dezembro.

      O Senado elegerá uma nova composição para a Mesa Diretora porque a gestão de Alcolumbre na presidência da Casa termina em fevereiro.

      Rachadinha

      O Ministério Público do Rio (MP-RJ) denunciou Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa por um esquema conhecida como "rachadinha" que acontecia quando o parlamentar cumpria mandato de deputado estadual antes de ser eleito para o Senado.

      Queiroz foi preso no dia 18 de junho em Atibaia (SP), onde estava escondido em um imóvel que pertence a Frederick Wassef, então advogado de Flávio - depois ele deixou a defesa do parlamentar. 

      De acordo com relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), Queiroz fez movimentações financeiras atípicas. Foram R$ 7 milhões de 2014 a 2017, apontaram cálculos do órgão. 

      Ex-assessora do senador, Luiza Sousa Paes confessou que nunca atuou como funcionária dele e também era obrigada a devolver mais de 90% do salário. Ela apresentou ao Judiciário extratos bancários para comprovar que, entre 2011 e 2017, entregou por meio de depósitos e transferências cerca de R$ 160 mil para Queiroz.

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