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    Justiça Eleitoral nega pedido do Ministério Público para suspender a candidatura de Marçal

    A Ação de Investigação Judicial Eleitoral teve como base uma representação do PSB

    Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/Band Jornalismo)

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    247 - A Justiça de São Paulo negou liminar pedida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) para suspender o registro de candidatura de Pablo Marçal, que disputa a Prefeitura de São Paulo. A Ação de Investigação Judicial Eleitoral teve como base uma representação do PSB.

    A Justiça Eleitoral no estado também rejeitou, na última quarta-feira (21), outro pedido liminar contra Marçal. Secretário-geral do próprio partido, Marcos André de Andrade alegou no pedido que o influenciador desrespeitou o estatuto partidário, porque descumpriu o prazo mínimo de seis meses de filiação antes de ser confirmado como candidato.

    Na decisão após representação do PSB, o juiz entendeu que o MPE não comprovou a acusação, segundo o blog do Caio Junqueira. “Neste juízo de cognição sumária, verifico que não foi demonstrado pelo autor de que forma o mero ajuizamento desta ação de investigação judicial eleitoral por suposta prática de abuso de poder político, econômico e/ou apontada captação e/ou gasto ilícito de recursos por meio da cooptação de terceiros colaboradores para divulgação, em redes sociais, por meio de impulsionamento, de vídeos de pré-campanha eleitoral pode caracterizar fator impeditivo à continuidade da tramitação do requerimento de registro de candidatura do réu Pablo Henrique Costa Marçal”, disse.

    Condenação, acusações e eleição

    O influenciador foi preso em 2010 por fraudes bancárias. A Polícia Federal disse que o candidato atuava selecionando endereços de emails de possíveis vítimas. No esquema, pessoas eram atraídas na internet para clicar nos links de sites responsáveis por instalar vírus em computadores e celulares.

    O "coach", como ele se apresenta (palavra quer dizer "treinador" em português),  foi preso em 2010, mas deixou a prisão depois de fornecer a investigadores informações das ilegalidades. 

    Em depoimento, Marçal afirmou que recebia R$ 350 (cerca de R$ 1.000, em valores corrigidos) para serviços de informática para Danilo de Oliveira, acusado de chefiar a quadrilha. A condenação ocorreu em 2010. A pena, de quatro anos e cinco meses de reclusão, foi extinta em 2018 por prescrição.

    A pesquisa Datafolha, na quinta (22) da semana passada, mostrou empate técnico entre o primeiro colocado na disputa pela Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito, e Marçal, que apareceu na terceira posição. 

    Na capital paulista, o PSB é representado pela deputada federal Tabata Amaral (SP), que apareceu em quinto lugar (8%), atrás do apresentador José Luiz Datena (PSDB), com 10%. 

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