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    Lindbergh sobre o golpe de 64: 'a ferida ainda está aberta como vimos nos atos golpistas do 8 de janeiro'

    O parlamentar cobrou punição para os envolvidos nas manifestações dos apoiadores de Jair Bolsonaro que defendiam um golpe de Estado, com o objetivo de impedir a posse de Lula

    Atos golpistas (círculo), Ditadura Militar - 1964-85 (quadrado) e Lindbergh Farias (Foto: Zeca Ribeiro / Agência Câmara I Divulgação)

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    247 - O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) fez um alerta neste domingo (31) sobre tentativas de golpe no Brasil. O congressista lembrou os 60 anos do golpe de 1964, quando começou a ditadura militar no país, e terminou em 1985. O parlamentar citou, ainda, os atos golpistas do 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF).

    "Essa ferida ainda está aberta como vimos nos atentados golpistas no 8 de janeiro! Existe uma herança autoritária e intervencionista ainda não resolvida dos militares de 64 que ainda ecoa em 2024! A solução para isso é a devida punição para todos os envolvidos. Se houver anistia, isso se repetirá", escreveu o parlamentar na rede social X. 

    Ministros do Supremo Tribunal Federal condenaram mais de 130 pessoas por envolvimento nos atos golpistas. Os julgamentos vão continuar. A Procuradoria-Geral da República denunciou mais de 1.300 manifestantes. A Polícia Federal continua investigando tentativas de ruptura institucional.

    De acordo com o deputado do PT, "lembrar do Golpe de 64 é lembrar da importância da democracia no desenvolvimento e na garantia de direitos no Brasil". "O Golpe Militar de 1964 representa uma ferida na história do Brasil, um momento sombrio em que a democracia foi brutalmente interrompida e a vontade do povo foi subjugada pela força das armas. A democracia é o alicerce sobre o qual construímos nossas sociedades, é a voz dos marginalizados ecoando nos corredores do poder, é a garantia de que cada cidadão tenha o direito sagrado de ser ouvido e representado".

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