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    Lula defende "pacto de não agressão" entre Correia e Fuad nas eleições de Belo Horizonte

    Presidente Lula também indicou que não pode sacrificar a aliança com o PSD do prefeito Fuad Noman

    Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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    247 - O presidente Lula defendeu nesta quinta-feira (27) em entrevista à rádio Itatiaia que os pré-candidatos Rogério Correia (PT) e Fuad Noman (PSD), atual prefeito de Belo Horizonte, firmem um pacto de não agressão para as eleições municipais da capital mineira. 

    Ele defendeu o direito de Correia se candidatar, e que o futuro prefeito de BH seja preocupado com a população mais humilde. "Quando você tem uma cidade com eleições em dois turnos, possivelmente seja a oportunidade dos partidos que tenham candidato. Estabeleçam um ajuste de conduta para que eles não se agridam a ponto de proibir uma aliança no segundo turno. O Rogério tem como ser candidato, e não há como o PT negar isso. O Fuad é o prefeito, que está na máquina. Tem outros adversários, de extrema-direita. Queremos ter a certeza de que MG não terá um prefeito de extrema-direita. MG terá um prefeito civilizado, democrático, que visite as periferias e atenda aos empresários, mas sobretudo as partes mais pobres da população", disse Lula. 

    Lula afirmou ainda que a base de apoio diversa no Congresso demanda que o presidente não se posicione "de forma veemente". "Tenho uma base de apoio muito heterogênea no Congresso, e deve ter vários partidos da base que tem candidatos. Não posso confrontar de forma veemente, para me criar problemas na vida normal em Brasília. Preciso de alianças para governar o país", disse. 

    "Queremos voltar a governar muitas cidades em MG, mas sempre com muita cautela para não brigar com nossos aliados. Precisamos construir aliança porque temos que defender a democracia no Brasil", acrescentou.

    PACHECO - Lula elogiou o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e disse que gostaria de "estar junto" ao presidente do Congresso em uma eventual campanha estadual.

    "Em 2026, não é que o Pacheco é meu candidato. Se ele quiser ser candidato, será um candidato extraordinário para o povo de MG. Ele é a mais importante personalidade de MG hoje, pessoa pública, competente e jovem. Ele pode fazer o que quiser, mas o que posso dizer é que quero estar junto. Da mesma forma o Alexandre Silveira", afirmou. 

    Ele também afirmou que busca firmar com o senador um acordo sobre a dívida de Minas Gerais com a União. "Pacheco é hoje a maior autoridade pública de MG", emendou. 

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