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    Paes acena para eleitores religiosos: 'as forças progressistas estão do meu lado'

    Segundo o prefeito, 'os evangélicos não se diferenciam de católicos, do candomblé, que também precisa do transporte público, da clínica da família'

    Eduardo Paes (Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil)

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    247 - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), tem buscado mais votos entre os evangélicos, mas tem sinalizado que é necessária uma associação entre os religiosos e a ideologia partidária. Muitos eleitores evangélicos são mais conservadores, o que, dependendo do contexto, faz com que este segmento não vote em candidaturas apoiadas pela centro-esquerda. Conforme pesquisa Datafolha, o atual chefe do Executivo carioca tem mais de 50% dos votos e pode se reeleger no primeiro turno.

    "O eleitorado evangélico é quem está andando no BRT. São cristãos, acreditam em Deus e se baseiam em certos valores, mas a vida deles é na Clínica da Família, na escola pública, no transporte público. Na minha opinião, não se diferenciam de um monte de católicos, de gente do candomblé e umbanda que também precisa do transporte público, da clínica da família", afirmou Paes. O relato foi publicado por Italo Nogueira, na Folha de S.Paulo

    "As forças progressistas da cidade estão do meu lado. Nós temos muitas iniciativas que atendem à pauta das forças progressistas, que se preocupam com transporte público, com moradia popular. Essa é a verdadeira causa progressista: diminuição da desigualdade, cozinha comunitária, mais creches, mais escolas em tempo integral. Essas pautas de costumes nunca foram realmente defendidas por mim", acrescentou.

    Segundo a pesquisa Datafolha, Paes enfrenta mais resistência entre os evangélicos do que entre os eleitores de Jair Bolsonaro (PL) em 2022, que venceu na cidade na última disputa presidencial. Ele tem 44% das intenções de voto entre os eleitores do segmento religioso, contra 28% de Alexandre Ramagem (União Brasil-RJ), segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto gerais. Entre os que optaram por Bolsonaro, o candidato do PL venceu por 47% a 34%.

    Na sexta-feira (27), Paes divulgou uma espécie de "Carta aos Evangélicos", semelhante à que foi feita por Lula em 2022. "São dois lados da mesma moeda. A moeda da divisão, do conflito, da ideologia que cega", disse ele em publicação nas suas redes sociais.

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