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    Polícia apreende celulares de PMs envolvidos na escolta de empresário alvo do PCC

    A Polícia Civil de São Paulo apreendeu celulares de policiais militares envolvidos na escolta do empresário Vinícius Gritzbach

    Atentando do PCC em Guarulhos (Foto: Reprodução)

    247 - A Polícia Civil de São Paulo apreendeu celulares de policiais militares envolvidos na escolta do empresário Vinícius Gritzbach, alvo de um atentado no qual foi morto. A ação ocorreu no Aeroporto Internacional de São Paulo em Guarulhos, na Grande São Paulo, por volta das 16h desta sexta-feira (8). Segundo informações divulgadas pelo UOL, a investigação aponta que o ataque foi realizado por dois homens encapuzados, que fugiram em um veículo modelo Gol, de cor preta, após os disparos. O carro, registrado em nome de um morador de São Bernardo do Campo, foi abandonado nas proximidades do aeroporto, contendo munições de fuzil e um colete à prova de balas.

    A motivação do ataque teria relação com a delação premiada feita por Gritzbach contra membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) e agentes policiais acusados de corrupção, o que teria intensificado as ameaças contra ele desde o início deste semestre. Fontes ligadas à Polícia Civil indicam que Gritzbach era considerado o "pivô de uma guerra interna" dentro da facção criminosa, um cenário que se agravou com suas denúncias e colaboração com o Ministério Público.

    Além disso, o empresário e o agente penitenciário David Moreira da Silva, de 38 anos, estavam sendo processados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) por envolvimento em crimes contra membros da facção, incluindo o assassinato de Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como "Cara Preta", e Antônio Corona Neto, apelidado de "Sem Sangue". Ambos foram mortos a tiros no dia 27 de dezembro de 2021, na zona leste de São Paulo, em uma execução realizada no bairro do Tatuapé. A operação, marcada pela violência, resultou na morte de Noé Alves Schaum, acusado de ser o executor, logo em seguida, em janeiro de 2022, no mesmo bairro.

    Com as apreensões dos celulares, a Polícia Civil espera obter novos dados que possam esclarecer a dinâmica do crime e apontar possíveis conexões entre os policiais da escolta e o atentado.

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