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Polícia Civil indica encerrar investigação e diz não ter dúvida de que médicos foram assassinados por engano no Rio

Segundo o secretário da Polícia Civil Renato Torres, a descoberta de corpos de possíveis envolvidos no ataque reforça essa conclusão

Ataque criminoso na Barra da Tijuca deixou 3 mortos e um ferido (Foto: Reprodução/TV Globo)

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247 - O secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Renato Torres, declarou nesta sexta-feira (6) estar convicto de que o homicídio de três médicos na Barra da Tijuca, ocorrido na madrugada anterior, foi um equívoco, praticamente declarando encerrado o caso. A descoberta de corpos de possíveis envolvidos no ataque, que acredita-se terem sido eliminados por líderes do tráfico incomodados com a repercussão, reforça essa conclusão, segundo Torres.

“A facção criminosa entrou em desespero com a repercussão do assassinato dos médicos por engano. E determinou a eliminação dos envolvidos na ação equivocada”, afirmou Torres à GloboNews. “Não resta mais dúvida alguma de que os médicos foram assassinados por engano". 

Entre as vítimas do ataque, estava o médico Diego Ralf Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e cunhado do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ).

De acordo com a investigação em andamento, a morte dos médicos teve envolvimento de Taillon de Alcântara Barbosa, filho de um proeminente chefe de milícia na zona oeste do Rio.

Philip Motta Pereira, conhecido como Lesk, teria sido informado de que Taillon estaria no quiosque. Posteriormente, os criminosos teriam confundido um dos médicos presentes, o ortopedista Perseu Ribeiro de Almeida, de 33 anos, com Taillon, devido a uma semelhança física. Na madrugada de sexta-feira, o corpo de Lesk foi localizado. 

Vale lembrar que em março de 2018, a vereadora carioca Marielle Franco, do mesmo partido de Sâmia e Galuber, foi brutalmente assassinada no Rio junto ao seu motorista, Anderson Gomes. Marielle era conhecida por sua postura firme contra as milícias, sendo essa uma de suas principais bandeiras políticas.

Políticos do PSOL não descartam que o ataque pode ter tido motivações políticas

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