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Polícia pede prorrogação de inquérito que investiga o bolsonarista Pablo Marçal por tentativa de homicídio

Polícia Civil pediu mais 90 dias para concluir o inquérito que investiga o pré-candidato a prefeito de São Paulo por tentativa de homicídio privilegiado durante uma escalada

Pablo Marçal (Foto: Reprodução (Youtube))

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247 - A Polícia Civil solicitou uma prorrogação de 90 dias para concluir as investigações sobre o pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB), acusado de tentativa de homicídio privilegiado. O inquérito, conduzido pela Delegacia de Piquete, cidade do interior de São Paulo onde se localiza o Pico dos Marins, investiga a responsabilidade de Marçal por liderar um grupo de 32 pessoas em uma escalada sem equipamentos adequados durante um vendaval em janeiro de 2022.

Segundo o Metrópoles, o pedido de ampliação do prazo foi formalizado na quinta-feira (11) pelo delegado de Polícia, Adilson Antônio dos Santos, alegando que ainda restam diligências a serem realizadas para a conclusão do inquérito. Se aprovado, o resultado das investigações deverá ser divulgado próximo ao primeiro turno das eleições municipais de 2024, marcado para o dia 6 de outubro.

No incidente em questão, diversas pessoas do grupo liderado por Marçal passaram mal, necessitando de resgate pelo Corpo de Bombeiros. À época, Marçal, que atuava como coach e cobrava R$ 3 mil pelo treinamento na montanha, negou qualquer responsabilidade. O pré-candidato é investigado por tentativa de homicídio privilegiado, uma modalidade atenuada por ter sido cometida sob forte emoção.

Em dezembro de 2022, um primeiro inquérito não conseguiu comprovar a responsabilidade de Marçal, mas o resultado foi questionado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), que considerou a investigação prematura e ineficaz. Desde o ocorrido, Marçal está proibido judicialmente de realizar atividades em ambientes naturais sem autorização da Polícia Militar.

Em maio deste ano, Marçal organizou um reality show que culminou em denúncias de maus-tratos por um dos participantes e também foi acusado de violar a decisão judicial que proíbe seu envolvimento em atividades ao ar livre. Em resposta, a juíza da Comarca de Piquete, Rafaela D’Assumpção Cardoso Glioche, solicitou uma cópia do boletim de ocorrência relacionado ao reality show.

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