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    PT do Rio retira apoio a Freixo por PSB descumprir acordo e manter candidatura de Molon ao Senado

    PT aprovou resolução que retira apoio à candidatura de Marcelo Freixo em razão do descumprimento do acordo pelo qual o partido indicaria o candidato ao Senado da aliança

    Marcelo Freixo e Alessandro Molon (Foto: Divulgação/PSB)

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    Agenda do Poder - O diretório estadual do PT acaba de aprovar resolução retirando o apoio à candidatura de Marcelo Freixo em razão do descumprimento do acordo pelo qual o partido indicaria o candidato ao Senado da aliança. O PSB manteve o nome de Alessandro Molon na disputa, inviabilizando a coligação entre as duas siglas no estado.

    O presidente do PT-RJ, João Maurício, afirmou que a aliança perdeu sentido, dada a pretensão hegemonista do PSB.

    – Não vemos sentido em fazer parte dessa aliança, já que o PSB quer uma posição hegemonita. Diante da intransigência do presidente Siqueira que indicou o apoio à candidatura de Molon, vamos seguir defendendo Ceciliano e vamos levar a decisão ao diretório nacional – afirmou

    O documento aprovado afirma que “ a divisão na coligação majoritária inviabilizará um palanque forte para o Presidente Lula, inviabilizará as nossas candidaturas majoritárias, tanto Freixo, como o André. Não aceitamos mergulhar nosso partido e nossas campanhas em uma guerra fratricida. Não faremos o jogo pequeno das prioridades pessoais, da manutenção de mandatos proporcionais a todo custo, como é a prioridade de alguns setores”.

    Segundo a resolução, nos próximos dias o PT fluminense discutirá a possibilidade de outras coligações no estado.

    “Vamos, nos próximos dias, debater alternativas de coligação majoritária com a Direção Nacional do PT e com os partidos da Federação para que tenhamos um forte palanque do Lula no nosso Estado”.

    Leia a íntegra da resolução

    “O PT do RJ rompe a aliança com Freixo!

    Nos últimos meses, um debate dividiu a coligação de apoio a pré-candidatura de Marcelo Freixo ao governo, foi a insistência do deputado Molon, com apoio de parte da Direção Nacional do PSB, em manter a sua candidatura divisionista ao Senado.

    Esse descumprimento de um acordo feito entre Molon e Freixo, entre o PT e o PSB, nos dividiu, com parte da esquerda atacando o nosso companheiro André, pré-candidato do PT ao Senado, numa campanha sórdida nas redes, como não se via faz anos.

    A aventura da candidatura divisionista se manteve, mesmo após o Ato na Cinelândia, mesmo após os posicionamentos do próprio Marcelo Freixo, Flávio Dino, Márcio França e Danilo Cabral em defesa da unidade e cobrando o cumprimento do acordo. Aliás, Marcelo Freixo sempre defendeu a unidade da coligação apostando primeiro no convencimento do deputado Molon, confiando no Acordo firmado entre os dois, e depois pressionando Molon e a Direção Nacional do PSB.

    Na nossa boa fé, e na nossa crença na importância do cumprimento de acordos, sabendo da nossa responsabilidade na construção de uma coligação de 8 partidos, aguardávamos até agora por uma definição final da Direção Nacional do PSB. Todavia, fomos surpreendidos pela defesa do Presidente Nacional do PSB da manutenção da candidatura divionista e aventureira de Molon.

    Consideramos que a divisão na coligação majoritária inviabilizará um palanque forte para o Presidente Lula, inviabilizará as nossas candidaturas majoritárias, tanto Freixo, como o André. Não aceitamos mergulhar nosso partido e nossas campanhas em uma guerra fratricida. Não faremos o jogo pequeno das prioridades pessoais, da manutenção de mandatos proporcionais a todo custo, como é a prioridade de alguns setores.

    Reafirmamos a candidatura do nosso pré-candidato André Ceciliano ao Senado, candidatura aprovada por unanimidade no Diretório. Desde 2019, André liderou a ALERJ defendendo a UERJ, os servidores, e a democracia contra os ataques da ultra-direita. André nos representa.

    Mas nesse cenário, infelizmente não é mais possível manter o apoio a candidatura Freixo ao governo do Estado. E vamos, nos próximos dias, debater alternativas de coligação majoritária com a Direção Nacional do PT e com os partidos da Federação para que tenhamos um forte palanque do Lula no nosso Estado”.

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