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    Sobe para 16 o número de mortos na chacina da PM de Tarcísio

    Esta já é a segunda operação mais letal da história da PM de São Paulo, ficando atrás apenas do massacre do Carandiru, quando 111 pessoas foram mortas

    Tarcísio de Freitas e Guilherme Derrite (Foto: Josué Emidio/Governo do Estado de SP)

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    247 - A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que 16 pessoas morreram desde o início da Operação Escudo, realizada na Baixada Santista, no litoral de São Paulo, na sexta-feira (28), informa o g1. A operação com caráter de vingança teve início após o assassinato de um policial militar da equipe Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) durante patrulhamento. Esta já é a segunda operação mais letal da história da PM de São Paulo, ficando atrás apenas do massacre do Carandiru, quando 111 pessoas foram mortas.

    Denúncias de possíveis excessos cometidos por agentes envolvidos na Operação Escudo têm sido recebidas pela ouvidoria da Polícia Militar na região. O Ministério Público também está acompanhando os acontecimentos. A Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Santos e a Polícia Militar conduzem as investigações através de Inquérito Policial Militar (IPM). 

    Entre as vítimas está Cleiton Barbosa Moreira, cuja família alega que ele foi retirado de casa e morto, deixando um bebê para trás. Cleiton trabalhava como ajudante de pedreiro. Filipe do Nascimento, 22, também perdeu a vida na operação. Ele trabalhava em uma barraca na praia.

    A SSP informou que as imagens das câmeras corporais serão incorporadas aos inquéritos e compartilhadas com o Ministério Público, o Judiciário e a Corregedoria da Polícia Militar. 

    A Operação Escudo na Baixada Santista também prendeu 58 pessoas. Quatro adolescentes foram apreendidos por suposto envolvimento com tráfico de drogas. As apreensões incluíram 385 quilos de entorpecentes e 18 armas, entre pistolas e fuzis.

    A ouvidoria das polícias continua a receber denúncias de abusos e possíveis casos de tortura cometidos por policiais. O ouvidor Claudio Aparecido da Silva, segundo o g1, expressou preocupação com a situação. A corregedoria da Polícia Militar está sendo informada sobre as denúncias.

    Lideranças da Ordem dos Advogados do Brasil, deputados estaduais e representantes de organizações de direitos humanos, incluindo a Human Rights Watch, reuniram-se em São Paulo para exigir maior transparência do governo e estabelecer um mutirão de assistência jurídica às pessoas da Baixada Santista.

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