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    Suel, preso por envolvimento no assassinato de Marielle, movimentou R$ 6,4 milhões, diz a PF

    Ex-bombeiro teria financiado gastos de cúmplice preso pelo crime. Maxwell Simões Corrêa é acusado de lavagem de dinheiro

    Ronnie Lessa, Élcio de Queiroz e Maxwell Simões Corrêa (Foto: Reprodução)

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    247 - O ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, apontado como um dos envolvidos no planejamento do assassinato da vereadora Marielle Franco, movimentou uma quantia significativa de dinheiro, totalizando R$ 6,4 milhões, de acordo com informações da Polícia Federal (PF) divulgadas por Aguirre Talento, do UOL.

    Maxwell tinha estreita relação com Ronnie Lessa, ex-policial militar responsável pelos disparos que tiraram a vida da vereadora. Em uma delação premiada concedida à PF, outro cúmplice do crime, o ex-policial Élcio Queiroz, detalhou a participação de Maxwell no planejamento do homicídio e afirmou que o ex-bombeiro custeou as despesas de sua família após sua prisão. >>> Do recuo do porteiro do Vivendas aos tiros em Lessa, Suel e Macalé: perguntas sem respostas no caso Marielle

    A investigação da PF revelou que Maxwell era associado a atividades de milicianos e atuava na venda ilegal de serviços de TV a cabo na região de Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Além disso, assumiu parte dos negócios de Ronnie Lessa após sua prisão em 2020 pelo assassinato de Marielle. Posteriormente, Maxwell foi expulso do corpo de bombeiros em 2022 pelo governo do Rio.

    A polícia também identificou que o ex-bombeiro utilizava contas em nome de pessoas jurídicas para movimentar o dinheiro. Em 2021, ele abriu duas empresas do ramo de venda de automóveis, com a possível participação de um "laranja" que trabalhava em uma loja de vestuário. Pouco tempo após a abertura dessas empresas, uma delas movimentou uma quantia expressiva de R$ 5,3 milhões em apenas três meses, entre fevereiro e maio de 2021. Desse montante, R$ 2,6 milhões foram depositados na conta bancária de Maxwell, e outros R$ 2,7 milhões foram transferidos para terceiros. A PF considera essa movimentação financeira suspeita como indício de lavagem de dinheiro, sugerindo que a conta bancária da empresa pode ter sido utilizada para tentar legalizar recursos de origem ilícita.

    Em resposta às acusações, a advogada de Maxwell, Fabíola Garcia, declarou que a defesa ainda não teve acesso completo à delação e só irá se manifestar após analisar integralmente o conteúdo.

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