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      “Vamos transformar a ‘Estrada da Morte’ em ‘Estrada da Vida’”, diz Lula sobre concessão da BR-381/MG

      A estrada ganhou o apelido de "rodovia da morte" por conta de más condições e o grande número de acidentes fatais

      22.01.2025 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de assinatura do contrato de concessão da BR-381, no Palácio do Planalto - Brasília-DF (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
      Otávio Rosso avatar
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      247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou nesta quarta-feira (22) do evento de assinatura de contrato da concessão da BR-381/MG, conhecida como “rodovia da morte” por conta de más condições e o grande número de acidentes fatais. O trecho entre Belo Horizonte e Governador Valadares registrou 3.960 acidentes e 420 mortes entre 2018 e 2023.

      Em discurso, Lula destacou os esforços do governo federal para o estado de Minas Gerais. “Tem poucos presidentes da República e muitas vezes poucos governadores de Minas Gerais que andaram Minas Gerais o tanto que eu andei. Eu conheço o norte de Minas Gerais, o Vale do Jequitinhonha, o Vale do Aço, o Vale do Rio Doce; conheço todos os vales de Minas Gerais. O estado é muito grande. Eu viajei muito para construir a CUT, sindicatos, o PT, para apoiar prefeitos, governador, quando era candidato a presidente”, disse.

      Sobre a rodovia, o presidente lembrou que o conserto da estrada era uma demanda antiga dos mineiros. “Eu sei da angústia do povo de Minas Gerais para que a gente possa consertar essa estrada. O último compromisso que eu assumi no comício final da minha campanha de 2022, na cidade de Ipatinga, eu disse que a gente ia fazer essa rodovia parar de ser chamada de ‘Estrada da Morte’ e começar a ser chamada de ‘Estrada da Vida’”, relembrou.

      Por fim, Lula falou sobre a importância dos investimentos do setor privado para permitir que o Estado “gaste dinheiro com outras coisas” e elogiou o modelo de concessão adotado na rodovia. 

      “Quando a gente quer fazer parceria com o empresário, a gente quer fazer a melhor estrada possível, mas o empresário precisa ganhar, se não ele não faz o investimento. E é preciso que a gente estabeleça essa regra. E essa regra foi estabelecida com uma coisa extraordinária. Nós estávamos acostumados com concessões em que o governador do estado vendia praticamente a estrada para os empresários e depois jogavam o preço que pagavam no preço do pedágio. Por isso a gente dizia que as estradas eram privatizadas. E qual é a novidade agora? É que não tem outorga”, disse.

      “O empresário não tem que pagar para o Estado gastar dinheiro em outras coisas, não tem que pagar para que o governo gaste em outras coisas. Sem outorga o objetivo único é fazer com que o usuário seja o beneficiário, o usuário pagar um pedágio menor. Não tem sentido a gente dizer que está fazendo investimento e depois a gente faz outorga, o cara paga uma fortuna para adquirir a estrada e depois quem vai pagar é o povo, que tem que andar pela estrada. Então, Renan [Filho], vou tirar o chapéu pela competência de fazer concessão sem outorga, porque o objetivo é baratear o preço do pedágio para as pessoas mais pobres sempre, sem deixar de priorizar a qualidade do trabalho que vai ser feito. Estou muito orgulhoso disso”, completou.

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