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Vítimas relatam fraudes bancárias envolvendo Pablo Marçal: "Pegaram quase todo o meu salário"

Marçal, que na época das fraudes tinha 18 anos, foi preso temporariamente em agosto de 2005, acusado de envolvimento com o grupo criminoso

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YT)

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247 - Em 2005, uma professora universitária do Rio Grande do Norte teve quase todo o seu salário retirado de sua conta bancária por uma quadrilha especializada em fraudes bancárias, que operava em várias partes do Brasil. Entre os envolvidos no esquema estava Pablo Marçal, que hoje é candidato à prefeitura de São Paulo. A professora, identificada apenas como A.C.F., relatou que notou a retirada de mais de R$ 4.650 de sua conta e, ao procurar a agência da Caixa Econômica, foi orientada a escrever uma carta para contestar as transações. A Polícia Federal descobriu que a operação fazia parte de um golpe sofisticado que envolvia o roubo de dados bancários e transferências fraudulentas. As informações são da revista Piauí

“Foi muito complicado. Eu precisava pagar contas e não tinha como pagar. Pegaram quase todo meu salário”, lembrou.

Marçal, que na época tinha 18 anos, foi preso temporariamente em agosto de 2005, acusado de envolvimento com o grupo criminoso. A investigação revelou que ele participava do esquema manipulando sistemas e-mails e computadores usados para acessar contas bancárias de vítimas em diversos estados. Apesar da confissão de um dos comparsas, que admitiu ter colaborado com Marçal, o candidato afirma que apenas prestava serviços de informática e não tinha envolvimento direto nas fraudes. Ele foi condenado a quatro anos e cinco meses de prisão em 2010, mas a pena foi extinta em 2018 devido à demora no processo.

O esquema afetou várias pessoas e pequenas empresas em todo o Brasil, incluindo clientes de bancos como Caixa, Banco do Brasil e Bradesco. As vítimas variavam de empresários a pessoas de baixa renda. A Polícia Federal utilizou escutas telefônicas e apreensões de materiais para identificar os membros da quadrilha e rastrear o destino dos fundos roubados, que passavam por várias contas antes de serem sacados em diferentes localidades.

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