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    Washington Quaquá defende que PT não tenha candidato a governador no Rio e priorize eleição de Lula

    Segundo o vice-presidente do PT, Washington Quaquá, o PT deveria se juntar ao atual governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), para fortalecer alianças no estado em torno da candidatura do ex-presidente Lula (PT) à presidência em 2022

    Washington Quaquá (Foto: Divulgação)
    Juca Simonard avatar
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    247 - O vice-presidente do PT, Washington Quaquá, no Facebook, defendeu que o PT não tenha candidato ao governo no Rio de Janeiro para priorizar alianças com outros partidos em torno da candidatura do ex-presidente Lula (PT) à presidência em 2022.

    Ele informou seu interesse ao compartilhar notícia informando que o governador Cláudio Castro (PL), que era vice, mas assumiu após o impeachment de Wilson Witzel, defendeu que o atual presidente da Alerj, o deputado estadual André Ceciliano (PT), seja candidato ao Senado em sua chapa, que contaria na vice-governança estadual com Pedro Paulo (MDB), ligado ao atual prefeito, Eduardo Paes (PSD).

    Paulo, Castro e Ceciliano estiveram juntos, na quarta-feira, 13, no lançamento da revista “Rio Já”. O governador carioca descreveu a aliança eleitoral como sua “chapa dos sonhos”. Castro ainda ironizou: “e ainda dizem que sou bolsonarista”.

    ‘Prioridade é Lula’

    No Facebook, Quaquá defendeu as alianças e disse que a “política não é para amador” e que a “prioridade no Rio é Lula”. “Precisamos isolar Bolsonaro e atrair o máximo de forças do centro pra esquerda para apoiar Lula”, afirmou no texto publicado nas redes sociais, nesta quinta-feira, 14.

    “Minha posição é que o PT não tenha candidato a governador. Nosso candidato majoritário seja André Ceciliano pro Senado (Lula precisa de maioria no Senado!) e transitemos e organizemos palanque com Felipe Santa Cruz, Claudio Castro, Rodrigo Neves, Freixo e mais quem abrir pro Lula”, destacou. 

    “Quero lutar pra que Lula tenha de 60% a 70% dos votos do Rio de Janeiro e não se restrinja aos 30% tradicionais da esquerda… Qualquer um pode ter posição diferente da minha, eu respeito, mas as instâncias nacionais e estadual do PT não votaram decisão! Então ninguém tem autoridade pra censurar ninguém no PT! Isso aqui é um partido democrático! Isso aqui não é um partido stalinista”, concluiu.

    Polêmica

    Quaquá tem sido responsável por algumas declarações polêmicas dentro do PT. Em agosto deste ano, ele afirmou que a legenda deveria apoiar a reeleição de Cláudio Castro ao governo do Rio de Janeiro em 2022. A presidenta do partido, deputada federal Gleisi Hoffmann respondeu na época, destacando que a posição era "absolutamente pessoal" e "não reflete" a da legenda.

    "Não temos relação política com o Cláudio Castro. E temos um campo progressista definido no Rio, que reúne PSB, PCdoB, PT, PSOL. É nessa construção que nós vamos. O PT não reconhece essa declaração do Quaquá, ele não fala pelo partido", disse Gleisi. As probabilidades é que o partido defina apoio à candidatura de Marcelo Freixo (PSB) para o Executivo estadual.

    Já em dezembro do ano passado, Quaquá defendeu que o PT apoiasse o deputado federal Arthur Lira (PP), aliado de Jair Bolsonaro no Centrão, para a presidência da Câmara dos Deputados. A posição não prevaleceu e o PT acabou apoiando a candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB), apoiado pelo então presidente da Casa, Rodrigo Maia.

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